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Como o mundo é pequeno!

domingo, 28 de setembro de 2008

Siga as fotos abaixo e reflita sobre a imaginação do artista. Pequeno este mundo não é?































Créditos do post: http://fleeting-moment.blogspot.com/2008/06/human-beings-are-such-small-creatures.html

A top model do ano, linda de viver!!!








Moldura para quem gosta de tênis (PNG; mensagem anexa)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008



Em anexo moldura completa, conforme thumbnail acima, em formato PNG, transparente, podendo ser facilmente trabalhada inclusive com o Microsoft Word, ou qualquer editor gráfico, com dimensões de
1311 x 1336 pixels, 300 dpi.
Correr!
Em algum instante, vem feroz atrás a gordura
A falta de movimento
Imobilizando a vida
Reduzindo-a a um espaço limitado
A um tempo parado
Tênis, pra que te quero?
Pernas que Deus me deu!
E suportam o meu corpo!
Movimento já!
Correr! Andar! Sangue a circular!
Pra não chorar de dor mesmo ao andar
E sentir incomodar as laterais,
E se sentir cansado
E descansar em pratos e sucos e guloseimas!
Movimento já!
(Jackson Angelo)

Lição das bananeiras


Admiro as bananeiras. Essas em especial pela simbologia que adquiriram. Estavam situadas em uma parte do quintal de casa que, desde que nasci, já eram ocupadas por bananeiras. Mãe teve outros planos pra área. Assim, o terreno foi coberto por concreto. Passados alguns meses, os rebentos das bananeiras começaram a rachar o concreto até rompê-lo completamente e as bananeiras mostraram persistência e determinação pela vontade de subir, ascender, viver.
Elas batalharam, mesmo quando eram pequeninas diante do concreto, tiveram paciência ao suportar o peso, mas nada as tirou do seu objetivo.
Pela audácia delas, resolvemos deixá-las viver.
Este fato me trouxe lições bem preciosas, sobretudo, a luta pelo próprio espaço, por mais indesejáveis que sejam(os) aos interesses de outros.
Se trocarmos as bananeiras por pessoas, por nós mesmos, por exemplo, poderemos inferir que ainda que sejamos indesejáveis para uns, não estejamos em seus planos, temos que ter um espaço na nossa cabeça, no coração, dentro dos nossos propósitos de vida, e resolver onde vamos nos desenvolver. Primeiro, para baixo, quando fincamos raízes em um solo, em um lugar, um curso, um caminho, quando fazemos escolhas que condicionem nosso futuro e direcionem nossas ações. E também para o alto, no sentido de crescer, evoluir, com direito a folhas, flores e frutos. Buscar o aperfeiçoamento, melhorar nossa qualidade de vida, material e espiritualmente.

PS.: Fiquei com vontade de modificar o texto por conta de críticas e comentários, os quais respeito. Eles têm sentido. Mas, em respeito ainda maior a mim mesmo, a toda pureza de sentimento e intenção com que ele foi feito, pois em nenhum momento me lembrei da malícia do ser humano; em nenhum momento a malícia, as comparações que naturalmente vêm na mente sexista de um brasileiro, fator que me atinge também; em nenhum momento a maldade conseguiu lugar no que eu queria dizer. Até eu mesmo estava liberto disso naquele momento.
Pelo menos em um ato solitário de criação e expressão individual a gente tem que tentar se livrar disso, pois a vida, as coisas, as pessoas, por estarem tão dominadas por esse tipo de pensamento já mostram seus frutos à torta e à direta nos noticiários, na forma como vêem e tratam outro ser humano. Estar sem essa maldade, isso, sim, no meu modo de ver, seria ver o nudismo sem as leis impostas pela desobediência.
Bananeiras são seres criados por Deus, acima de tudo. Esse maldade
tão típica na cultura brasileira, fazendo com que vejam nelas e nas bananas sexo, órgão masculino, daí já interligam isso com homossexualismo, e fazem troça. Se sentem isso e vêem isso e se sentem felicidade, alegria, neste mundo tão conturbado e perdido, não é novidade e creio que merecem compreensão, porque em muito eles não têm culpa. E não encontram outra fonte de visão neste mundo que os faça despoluir e descontaminar os próprios olhos.
Fico com o que diz a bíblia: tudo é puro para os puros, mas para os impuros. Digo que qualquer coisa que tenha um formato parecido com um pênis lhes anima a pensar, lembrar, comparar com o órgão masculino, tão historicamente repassado como símbolo de poder, prestígio, dominação, o ápice da existência humana.
Outra explicação está na bíblia: a boca fala do que o coração está cheio. Se quando falamos só saem assuntos vis e recheados de perversão é porque aquilo tudo faz parte do nosso universo de significação, é fruto dos diálogos já travados com nosso próprio imaginário.
Mas, isto não é motivo para se entristecer, mas para se revisar. Até que ponto é válido ser assim? Pensar assim? Ficar mergulhado horas e horas em pensamentos e coisas assim?
Claro! Tem seu lado engraçado. Eu mesmo já ri de mim mesmo, por ser tão tão sem maldade na confecção do texto. Não culpo ninguém, não sou juiz de ninguém. Mesmo que tenha maldade, mas que aprenda a superar os obstáculos, se livrar dos muitos concretos que impedem o próprio crescimento. Se estava triste e daí algum sorriso veio ao rosto cansado, fazer o quê?
O viver, sempre ele, traz tantos conflitos de significado, de pensamento!

O indesejável - primeiras linhas

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O momento. Confesso que vem tanta coisa à minha cabeça que poderia escrever um livro.
Se escrever, não há nada novo debaixo do céu, que justifique um tamanho entusiasmo. Mesmo no trabalho ou nos antigos tempos de universidade quando falava sobre isso, nessa possibilidade de escrever livros, alguns encaravam como presunção ou arrogância: "quem ele pensa que é pra querer escrever um livro? O que ele acha que sabe? Ou quem vai pagar para lê-lo?" .
Eu acredito no poder da leitura, na minha possível potencialidade e sensibilidade, pelas quais devo agradecer muito a Deus e rogar-Lhe que me ajude a desenvolvê-las sobriamente. Escrevo mais para mim mesmo do que para outros fora de mim. A opinião, o contato com o outro sempre será essencial e motivante. Se tenho esta expectativa, sim. Contudo, o que mais me atrai no processo de expor, descrever o universo ou vaso sanitário que está dentro de mim, nas minhas visões, nas minhas percepções, no meu viver-fantasiar o mundo, é o convite a um processo de múltiplas descobertas. Posso descobrir o que realmente estou lendo no mundo, em mim e nas pessoas.
Posso testar meus limites, pois posso pensar em correr milhas e definhar sem fôlego nos primeiros metros. Ou começando cansado, entediado, sem palavras, mais agarrado a um silêncio de ignorância e cautela, ir muito mais longe do que pudesse supor. Conquistar uma compreensão mais sincera, por menor e limitada que seja, do que penso ter alguma noção.
Vagar por desertos, onde a palavra se perde, e os ventos uivam coisas ininteligíveis. Cansar-me nas areias quentes. Ainda vivo, de alguma forma vivo, adentrar em uma noite fria atrás do sentido que tanto me fascina, perturba, inquieta. Uma voz desconhecida que não cala. De onde vem esta voz? É difícil encontrar uma voz que vem de todas as direções, em um deserto onde todos os limites parecem iguais. Iguais mesmo!
Descobrir que posso ouvir melhor o meu interior também, ser mais exigente com minha capacidade de entender o que preciso dizer. Ou que nunca ouvi esta voz. Ou ainda que esta voz já nem saiba mais falar direito, ou não aprendeu a falar, queira apenas cantar, conversar.
Em momentos de confusão e conflito, teria eu , justo eu que ser o mais indicado a me aconselhar, me entender, procurar dialogar comigo mesmo?
Talvez, eu invente um novo alfabeto. Talvez, possa ajudar meu analfabeto. Talvez eu faça até algum milagre e descubra que, afinal, não precisava tanto assim da intervenção divina, precisava unicamente utilizar as habilidades e capacidades que o próprio Deus me deu, por meio das quais estou apto a alcançar objetivos aparentemente complexos e difíceis.
Entender exige sacrifício, atenção, luta, disposição, tempo. Ah! Eu queria correr na praia. Mas quando se está perdido... São postos à mesa os conflitos resultantes da luta pelo entendimento. Poderia doer reconhecer que há mais ignorância do que qualquer conhecimento válido. Só que não dói desconhecer quando existe disposição, coragem e determinação para lutar e conquistar alguma forma de contato com o conhecimento.
O que poderia consolar aceitar o convite para uma caminhada desgastante, que em tantos passos dolorosos comprova estar cheia de solidão? E se ver em instantes em que por mais frágeis que possamos estar é imprescindível que ninguém nos dê a mão?
Faz parte do ser livre tomar decisões. Em tantos instantes são apresentadas milhares de alternativas para nossa escolha e nenhuma delas nos faria feliz por completo. E outras, estas, sim, são ímpares e enriquecem a alma, quando a mais dolorosa alternativa sabemos que é a melhor, que é a que coroará toda nossa capacidade de amar o outro, ainda que ele não acredite. É necessário chegar a um ponto de equilíbrio em que podemos entender sua incompreensão.
Outro tipo de descoberta está ligada à radical transformação da nossa participação na leitura, quando deixamos a posição confortável de leitor admirador de bons escritos ou de escritores com os quais nos identificamos ou aceitamos nos dar como seres que concordam, gostam, precisam de seu pensamento, mas desconhecemos os passos, as angústias, a historicidade, as renhidas lutas pelo sentido palavra por palavra que conduziram toda a gestação do texto. As frases apagadas, os caminhos abandonados e outros retomados de antigos diálogos. E entramos agora em um processo de conquista. É possível trazer à tona todo sofrimento novamente, com seus movimentos de silêncios e gritos, perder o receio da incapacidade, começar a se descortinar enquanto ser que pode emitir idéias suas, por menores, mínimas, calejadas, sujas de erros gramaticais, de erros da própria natureza interior, ignorância, imaturidade, despreparo mesmo. Porém, eles estão visíveis. Nossa opinião está visível, está mensurável em seus pontos falhos. Como crianças aprendendo a soletrar, iniciamos um processo de conquista e enxergamos que é possível pintar com palavras o que antes nem nome tinha.
Tem tanta coisa na alma, na nossa alma, que só o seu possuidor pode falar.

Para o meu amigo Germano

terça-feira, 23 de setembro de 2008

É preciso navegar, andar, voar, se locomover, pois o tempo não pára. Os mares estão aí, os ares, os céus, os chãos e estradas. As estrelas, as pessoas, os sonhos, os objetivos. A gente deve ter em mente o que realmente é importante. Se quero as estrelas distantes bilhões de anos, parto em uma viagem desconhecida e perco as pessoas de foco. Se quero ir atrás das pessoas, olho menos pras estrelas, aí fico mais aqui mesmo, pois sou terreno e melhor adaptado, ainda que de modo insuficiente e falho, para as dores e prazeres desta vida. Se apenas me perco nos meus sonhos e lamento por eles, sem nada fazer, nunca tenho objetivos que sejam realmente meus; e não meros condicionamentos das pessoas e da sociedade, que impõem o que a gente deve ser, pensar, fazer. Nem Deus é assim, apesar de estabelecer leis e mandamentos, mas todos com amor, zelo, com cuidado para que não nos percamos da liberdade verdadeira.
E se quisermos nos aventurar nas estrelas encontraremos a mão potente de Deus nelas. Com Deus, nunca estamos sozinhos. Um abraço!

Quero acordar

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Quero acordar
(Jackson Angelo)

Poderia ter sido menos chato em vários momentos.
Ao invés de me sentir incomodado ao ouvir meu nome, agradecer por se lembrar de mim.
Ao invés de achar que podia ficar sozinho, aproveitar e lhe dar um abraço.
Ser menos egoísta e possessivo comigo mesmo, me guardando para mim, esquecendo de quem me amava.
Certamente acostumando meu coração a não sentir amor.
Ao invés de aproveitar quando tudo estivesse bem, preferi relembrar erros que se tornaram débitos impagáveis e inapagáveis na minha cabeça.
Relembrar um erro como forma de culpa, de castigar o infrator e continuar eu mesmo me prejudicando. Por que se idolatra tanto o erro?
Poderia ter dormido mais vezes no chão, próximo a sua cama. E dizer que eu estava ali do lado caso precisasse.
Ter penteado seus cabelos em alguns instantes.
E ter acariciado mais seus olhos, seus lábios, ter tocado mais suas mãos.
Esquecer de olhar coisas banais, uma mancha aqui, outra ali, uma parede que precisasse ser pintada, um objeto guardado no canto errado.
Esquecer de cobrar do destino e de divinizar meu sacrifício por ter que ser novamente eu mesmo a perdoar, a contornar a situação, a conceder alívio, a ouvir, mesmo palavras bruscas.
Esquecer de revidar uma pessoa que só está revoltada e não tem muito o que fazer a não ser se chatear.
Esquecer o meu muito falar e estudar e conhecer e me divertir e sair e sempre esquecer do ser quer ali pertinho de mim busca uma frase de amor ainda que repetida. Afinal, conhecer nada vale sem que o amor se faça conhecer no peito. Nenhuma alegria há fora dele. E quando se está triste é bom ficar perto de quem amamos, por isso devemos guardar a estes como extensão da nossa própria vida.
Poderia amanhecer e despertar conforme sua respiração. Aproveitar e ouvir mais seu coração batendo, me encostar sobre ele. E oferecer o meu peito quantas vezes fosse preciso.
Pra socorrer uma vida que, muito além de todas as conquistas ou perdas, se alegraria em ser amada. Que gostaria tanto de ser compreendida em suas limitações de expressão, de conhecimento, de condições financeiras ou espirituais, de fracassos, de humanidade, enfim.
Quando acordar, quero duplamente acordar.
Quero acordar deste túmulo de solidão e isolamento que me separa de quem amo.
Quero acordar do medo de nunca poder viver momentos em que não deixei meu ego falar mais alto. E ainda que escutasse as queixas mais irritantes, esperasse esse vento passar e não me importasse com isso. Não seria útil se importar. Poder provar pra mim mesmo que compreendo, que finalmente compreendo.
Quando acordar! Vou correr contra mim e neste "contra mim" vou me encontrar; contra o tempo, contra o relógio, contra os rituais, contra minhas próprias leis e vou tentar preencher os espaços e expectativas que talvez murchos sussurrem alguma esperança ressequida.
Que Deus me conceda este amanhecer.
Que Deus nos conceda um novo amanhecer.

Harpa Cristã: "Quem dera hoje vir!

domingo, 21 de setembro de 2008

Esse hino falou ao meu coração, hoje. Sem esperar. Pensando em tantos problemas que afetam minha vida, e de tantas pessoas, nas calamidades e injustiças absurdas, que vêm de todas as direções. Doenças, fomes, pestes, pessoas morrendo assassinadas, pais e filhos se matando, a mentira, a corrupção, a prostituição, o erro, todo esse império de maldade, que muitas vezes brigam até conosco, se dermos espaço, pra controlar o nosso próprio coração, nossa vida.
Só esta frase "TERMINARÁ O PODER DO MAL QUEM DERA HOJE SER".

Vem, outra vez, nosso Salvador;
Quem dera hoje vir!
Para reinar com poder e amor!
Quem dera hoje vir!
Já por Sua Esposa, vem esta vez;
Que O espera em oração;
Fora do mundo de entremez;
Quem dera hoje vir!

Glória, glória, gozo sem fim, trará;
Glória, glória, ao coroar o fiei;
Glória, glória, nos arrebatará;
Glória, glória! Cristo vem Outra vez!

Terminará o poder do mal;
Quem dera hoje ser!
Começará o prazer sem igual;
Quem dera hoje ser!
Todos os mortos em Cristo serão
Arrebatados por seu Senhor;
Quando estas glórias aqui virão?
Quem dera hoje ser!

Em santidade nos deve achar,
Eis quEle pode vir.
Todos, velando, com gozo e paz,
Eis quEle pode vir.
Multiplicados os sinais estão;
No oriente se vê o alvor;
Breve, os crentes subirão;
Quem dera hoje vir!

Ao meu amigo Audacir Júnior

Medite sobre a memória humana. É mais fácil se lembrar das coisas ruins, dos desastres, das calamidades, das tsunamis e atentados terroristas, dos roubos, assassinatos e por aí vai do que das coisas boas, do feriado prolongado numa praia, do primeiro bolo, primeira roupa de griffe, primeira noite de amor, das grandes risadas, dos desejos realizados (que sempre parecem poucos e rápidos no tempo e espaço). São bilhões de pessoas neste momento angustiadas e insatisfeitas, umas com bilhões de razões, alguns milhares de milhões apenas por egoísmo.
Por isso, te digo, é difícil lembrar de ti, porque você é muito legal. E a memória não aceita nem retém facilmente coisas do gênero.
Uma ótima semana. Que você possa esquecer de cada dia e hora, de cada minuto, pois desejo que todos sejam maravilhosos. Um forte abraço!!!!!!!!!!!

O Grande Amigo

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O Grande Amigo (Shirley Carvalhaes)

O que a gente mais precisa
Para ser feliz
Estarmos confiantes em Jesus
O amigo verdadeiro
Que enche o nosso coração
Solidão não tem lugar
Em meu coração

coro:
O grande amigo
O melhor que há
O grande amigo
O que nunca mudará
Quando olho pro futuro
Sinto o seu amor comigo
Jesus está do meu lado
Ele é o grande amigo

Há amigos que te amam
Sabes que é assim
E outros que te enganam
Fingindo amar
Mas há um que tudo pode ver
E se n'Ele você crer
Através do seu poder
Tu serás feliz.

Como é fácil amar um jardim

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

"É fácil amar um jardim e arrancar suas rosas, difícil é sujar as mãos na terra para adubá-lo"

Beijo, mãe. Beijo, pai. Amo vocês.

sábado, 13 de setembro de 2008

"Beijo, mãe. Beijo, pai. Amo vocês."
Foi isso o que a jogadora Sassá da seleção feminina de vôlei falou rapidamente ao final de uma partida nos jogos olímpicos. Eu tava num daqueles momentos, em que procurava me desviar de tudo o que fosse complicado de entender. Parece que entender o mundo, as pessoas, o próprio eu vai ficando uma tarefa crescentemente complexa e impossível de ser expressa em afirmações resumidas.
Ela tava cansada e longe de casa. Mas, foi fácil mandar um beijo pras pessoas queridas e dizer que as amava. Uma mensagem linda e simples. Ainda que eles soubessem do seu amor, por que não reafirmar? Há pessoas que, em dados instantes, têm medo até de dizer, ou de tanto pensar, pensar, pensar, cada vez mais se desconhecem. Exercitam o cérebro, mas não o coração.
Refleti sobre mim mesmo. Houve tantos momentos em que me aproximei e não beijei, e não disse que amava os meus pais. Sempre achei que meus atos falariam melhor por mim. Meu pai se foi e, apesar de todos os seus defeitos, sempre disse que me amava. Mesmo com suas limitações, eu entendia sua forma de amar. Ele me cheirava, me beijava, passava a mão na minha cabeça. Mas quando tava muito nervoso, suas palavras amargavam demais.
Hoje, parece que o complicado não é enviar beijos para as pessoas queridas e sim dar de corpo e alma e ao vivo esse beijo. Por que há pessoas que deixam essas coisas ficarem tão difíceis e complicadas? Quando eu era pequeno beijava os meus tios sempre que os via. E eles sempre me beijavam a face. Hoje, olho pros meus sobrinhos e eles não fazem o mesmo, ainda que não tenham malícia nem vãos pensamentos, por isso eu os amo muito.
Se meus sobrinhos fizessem como eu fazia, seria estranho, eu entenderia e aceitaria, mesmo que nunca tenham feito. Os costumes têm muitos dos receios humanos, eu acho. Na mídia é constante a exibição de práticas perversas e de pedofilia, em níveis insuportáveis no próprio seio familiar. Aos pais, educadores e as vozes das instituições políticas e sociais resta advertir seus "filhos" sobre a importância de se proteger de tais práticas. Tudo isto ajuda a criar um ambiente, de certo modo, necessário de afastamento e isolamento.
Hoje, beijar é complicado, em muitos casos, arriscado. Falar de amor, complicadíssimo. Ter ou não ter amizades gera suspeitas. Ter ou não ter namorado(a) também. Há holofotes, vigilantes juízes de todas as espécies. Historicamente, sempre foi assim.
Nos últimos anos, minha mãe tem sofrido por conta do lúpus. Uma doença ainda de origem desconhecida, que gera muitas perturbações e dores físicas. E minha mamãe tá meio cansadinha com esse tipo de sofrimento. Eu tenho tentado aliviar a barra dos momentos. Tenho procurado lhe dar presentes, todos com flores e que tenham algum aspecto de alegria pra ela se sentir querida e desejada. Essa relação é um capítulo muito especial da minha vida, mas como quero falar da simplicidade, tenho procurado dizer e mostrar que a amo, acho que sem espetáculos, mas se o exagero for de coração, que venha o exagero.
Não sei até quando ela está comigo, só me incomoda admitir que vivi anos afastado, ainda que debaixo do mesmo teto. Certo, vivo minha vida, mas não cogitava nem encontrar um pouco de tempo pra um diálogo, pra ouvir de verdade, ouvir no sentido de conhecer mesmo sua pessoa, suas idéias, suas angústias, suas experiências.
Não sei bem o que quero dizer, mas digo que mandar um beijo e dizer que amamos alguém pode ficar cada vez mais complicado quando a gente não dá espaço nem aprende a amar.
Não precisa de aulas e estudos aprofundados. E mando um beijo pra você também. Quanto ao amor de Deus, lembre que Ele deu a própria vida por você, e isto, sim, foi tremendamente complicado. O que Deus sempre quis dizer é que Ele lhe ama e sempre se esforçou pra mostrar isso. Eu sei que Deus me ama ainda que não faça tudo o que eu queira. Acho que nunca vou entender seu modo de agir, de não-agir com perfeição, porque não tenho a estrutura e consciência adequada pra isto. Deixo este questionamento e explicação para os doutores.

Segura o que tens para que ninguém tome a tua coroa

Hino Oficial da XXIV Confraternização da UMADEC, Ano XVII do Coral Jovem Beth Shalom, Ano X dos Grupos de Evangelismo e Discipulado. Festa realizada no período de 05 a 07 de novembro de 1999, no templo sede da Igreja Assembléia de Deus de Cabedelo.

Hino indisponível em cd, mas com direitos autorais. Daqui a uns dias faço o upload do hino em mp3 com autorização.A melodia é vibrante e muito linda.
Editado em 26 de outubro de 2008.

Segura o que tens para que ninguém tome a tua coroa
Composição: Leila Praxedes

Conheceste Jesus
Abraçaste a cruz
Recebeste do céu a fulgurante luz!
O inimigo audaz,
Sigiloso e sagaz,
Tem tentado, assim, destruir tua paz
Mas, segura o que tens
Para que ninguém
Tome a tua coroa

Refrão:
Coroa da vida
Galardão do fiel
Garantia eterna do grande rei
Por isso, irmão, guarda o que tens
Para que ninguém
Tome a tua coroa

Este mundo em conflito, caminha sem Jesus Cristo
Sem rumo, sem paz e sem salvação.
Em caminhos errantes, numa nbusca incessante
À procura de luz e de solução
Mas, segura o que tens
Para que ninguém
Tome a tua coroa!
Repete refrão

Jesus Cristo vem
Guarda, sim, o que tens
A hora é chegada
Num dado momento virá a vitória
O crente fiel
Partirá para o céu
E eternamente viverá em glória
Mas, GUARDA o que tens
Para que ninguém
Tome a tua coroa
Repete refrão

FIM!!!

Peço perdão pelas falhas anteriores! Fiz as correções com base no hinário oficial da festa, o qual ainda tenho guardado.

Onde estão os meus amanhãs

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Onde está o meu amanhã?
Porque já passou o dia, já passou a noite
Passaram-se meses
Passei pela vida
A vida passou
Passaram ventos e trovejaram ferozes as adversidades
Fiquei de pé, mas meus pés não chegaram
A montanha altíssima ainda não foi movida
E superou as nuvens, tapou o sol, escondeu o azul do céu
O mar morto, sanguinolento, as ondas assassinas e frias
Ainda agitam e viram o meu barco
Ou melhor, o meu pedaço de madeira apodrecida e fraca
Minhas mãos já cansaram de pelejar
E mesmo na calmaria a bússola não indica uma direção certa
Onde estão os que me acusavam?
E os vejo sentados em seus tronos novos e fartos
Suas fotos de alegria embriagada
Onde estão os amigos a quem ajudei?
A face alegre que brilhava no espelho
Agora nem sequer quer se ver
Porque seu próprio ser virou sinônimo de tristeza
Onde está o meu amanhã?
A quem tanto busquei?
Onde está o meu sonho?
Onde está minha esperança?
Não é outro mais que pergunta onde está o meu Deus
Mas eu mesmo, eu mesmo me questiono:
"Onde está o meu Deus?"
Por que a queda, por que o fracasso, por que a vergonha?
Não era isto parte do meu amanhã pelo que tanto sofri.
Não houve o amanhã da juventude vencedora, cheia de vigor, cheia de sonhos
Não houve a germinação das sementes
Sementes que se tornariam os frutos doces
Que encheriam meus celeiros
Que alimentariam meus rebanhos
Que saciariam minhas fomes
Que simbolizariam a vitória de tudo o que sempre acreditei
Não houve o amanhecer sem sentir a inquietação da mesmice perturbadora
Onde está o meu amanhã?

Minha intenção nesta poesia é tão somente refletir o estado de uma alma angustiada por esperar um amanhã sonhado, batalhado, talvez merecido até, mas que apesar de todo esforço, das boas sementes, parece que a injustiça e o fracasso são os donos da situação. O que produz tristeza, e angústia, desafia sufocantemente a fé, o raciocínio, toda noção de justiça, enfraquece a fé, tira o sono e a paz. Anos, e anos, e anos, e anos, e anos. E sofrimentos, e sofrimentos, e privações, e negações, e nada.

Maltrapilho

No meio das milhares de minhas poesias das quais nem me lembro, encontrei, neste exato momento uma que até pra mim é inédita, pensei até que não fosse minha, porque não me lembro porque a fiz, o que me levou a cogitar essa miséria. Mas, reconheci meu cheiro ao lê-la.
Trata-se da miséria de amor em que o mundo está mergulhado. Vez por outra, qualquer um de nós vai desfalecer de fome e de sede de amor, uma ansiedade de ver algo diferente, um diferente que é honesto, simples, verdadeiro, bom, nitidamente generoso, sem egoísmo, sem intelectualismo, sem modismo, sem espetáculo, sem máscaras, sem necessidade nem de aparecer nem de se esconder.
Esse mundo impõe um sistema que conduz ao individualismo e ao desprezo a outra pessoa. Desprezo para se impor como melhor, para se manter puro e intacto no que lhe credencia a ser superior. Desprezo para se proteger, para romper os elos mais elementares de proximidade e comunicação.
A miséria de amor é um massacre.

Um mendigo maltrapilho e fétido
Trago um saco já velho e desbotado
Pedindo esmolas de amor, de abraço

Por favor um abraço
Minha ressequidão é só falta de um abraço
É só falta de uma vida que me aqueça em seus braços
Essa minha cara feia é de fome
Fome de ver algo diferente
Ver alguém que me entenda e nada cobre de mim
Que não me use
Como objeto ou mero número matemático
Ver uma luz que realmente ilumine
Que não precise de discursos vãos
De raciocínios sofisticados
Só pra dizer que nada pode fazer

Um mendigo, um errante
Sem amor, sem destino
 

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