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30 fontes que todo designer deve conhecer e deveria possuir

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Essa postagem possui observações e conhecimentos meus, informações baseadas na Wikipédia e sites sobre tipografia, bem como conta com um pouco de tradução e adaptação livre, feita por mim, da postagem " 30 Fonts That All Designers Must Know & Should Own" (ou seja, as 30 fontes que todo designer deve conhecer e deveria possuir), do site http://justcreativedesign.com/. Esse artigo é a base dessa postagem e teve como fonte de informações o livro "30 tipos essenciais para uma vida", de Imin Pao e Joshya Berger. A história da tipografia também se encontra neste livro, bem como mais informações sobre cada tipo de letra e do designer.
Desculpem se ficou longa, mas ela pode ser extremamente útil para quem tem dificuldades de escolher fontes apropriadas para diferentes tipos de trabalhos. Eu mesmo passo por isso quando faço alguns trabalhos pra mim mesmo.
Nessa texto você vai conhecer os tipos de fontes existentes, um pouco da história e características desses tipos, e conhecer 30 (trinta) fontes indispensáveis para a prática do design gráfico, isso inclui diagramação de jornais, revistas, cartazes, boletins, cartões, livros, etc.

Primeiro, acho conveniente entender o que seja um tipo (as chamadas fontes de computador).

A fonte de computador ou fonte fonte tipográfica (ou simplesmente fonte) é um padrão, variedade ou coleção de caracteres tipográficos com o mesmo desenho ou atributos e, por vezes, com o mesmo tamanho (corpo). Assim, dizemos corretamente tipo Garamond, tipo Arial, tipo Baskerville, ou tipo redondo, tipo itálico. A utilização errônea do anglicismo fonte com o sentido de tipo tem sido principalmente disseminada desde a década de 80 por usuários de computadores anglicizados e por programas Microsoft deficientemente traduzidos para português, a partir do termo inglês font (do latim fundita, do verbo fundere, fundir), que nada tem a ver com a palavra fonte do português (do latim fonte, a que corresponde fount ou fountain em inglês). O processador de texto Microsoft Word em versão portuguesa de Portugal usa a expressão tipo de letra em vez de fonte. (Wikipédia, 2009).
Em inglês, os tipos também são conhecidos como typefaces.

Eu talvez ainda não tenha dito, mas sou apaixonado por tipos (vulgo fontes) de computador e também por tipos dos antigos cartazes, missais, manuscritos medievais, entre outros.
O uso e manuseio das fontes sempre foi e sempre será um dos eixos fundamentais do design gráfico. Tipos/Fontes podem expressar momentos, sentimentos, períodos, eles se casam com o significado, legibilidade, compreensibilidade, estética e funcionalidade do texto.
Assim, se o cartão é pra crianças, deve ser escolhido um tipo/fonte alegre, que case com a imagem que uma criança nos passa, que o contexto da mensagem quer passar.
Existem diversos padrões que devem ser seguidos no tocante ao uso das fontes em diferentes produções gráficas. É o que essa indicação de tipos pretende ajudar: indicar tipos muito comuns e famosos que devem ser conhecidos por um designer, mesmo um simples produtor caseiro como eu, até pelos mais sofisticados profissionais.

Compõem essa seleção 15 tipos do tipo serifado e 15 tipos do tipo semi-serifado (em inglês, sans-serif). O gráfico abaixo especifica a diferença da forma entre dois tipos de tipos:


Na imagem, o primeiro tipo é semi-serifado.
O segundo é serifado.
As serifas estão destacadas em vermelho.

Conceitualmente, pode-se dizer que:
[...] as serifas são os pequenos traços e prolongamentos que ocorrem no fim das hastes das letras. As famílias tipográficas sem serifas são conhecidas como sans-serif (do francês "sem serifa"), também chamadas grotescas (de francês grotesque ou do alemão grotesk). A classificação dos tipos em serifados e não-serifados é considerado o principal sistema de diferenciação de letras.Tipicamente, os textos serifados são usados em blocos de texto (como em um romance) pois as serifas tendem a guiar o olhar através do texto. O ser humano lê palavras ao invés de letras individuais, assim as letras serifadas parecem juntar-se devido aos seus prolongamentos, unindo as palavras. Por outro lado, os tipos sem-serifa costumam ser usados em títulos e chamadas, pois valorizam cada palavra individualmente e tendem a ter maior peso e presença para os olhos ("chamando a atenção"), já que parecem mais limpos. (Wikipédia, 2009)

Os tipos serão expostos em ordem alfabética. Posso dizer que este resumo pode muito bem servir como referência para eventuais trabalhos que envolvam o uso de fontes. Na dúvida sobre qual fonte usar melhor seguir o que convencional.
A escolha dessas fontes é também importante, porque essas ESPECIFICAMENTE não apresentam problemas no momento da impressão, todas possuem os caracteres da língua portuguesa e de várias línguas existentes.
Muitos fontes/tipos gratuitos disponíveis da net são incompatíveis para trabalhos profissionais, e a maioria se ocupa do alfabeto básico utilizado na língua inglesa. As representações á, é, â, Ã, entre outros, encontradas unicamente em nossa língua escrita não existem nesses tipos.
Agora, vamos à tradução livre (bem livre mesmo) da referida postagem.

I - 15 Tipos/fontes serifados (serif, em inglês)

1. Adobe Caslon - indicado para revistas, jornais,livros didáticos, comunicação corporativa.
Obs.: a comunicação corporativa, segundo Ana Beatriz B. Mansour:
[...] a expressão “corporativa” entrou na moda. Enquanto até uns anos atrás se usava organização ou empresa para nos referirmos ao conjunto de todas as divisões de uma instituição, hoje, em função da ascendência inexorável das multinacionais, que geralmente são de origem estrangeira e que têm cada vez mais filiais espalhadas pelo mundo, passou-se a dizer corporação. Em termos de Brasil, nada mais natural. Afinal, não é necessário sermos grandes analistas antropológicos e lingüísticos para sabermos que as expressões americanas, ou, pior, americanizadas, são uma verdadeira febre nacional. Em inglês, corporation nada mais é do que “uma empresa de negócios”, conforme o velho e bom dicionário Oxford (5th edition, p. 260). (Sinprorp, 2009)
"A Caslon é uma família tipográfica, uma variação das serifadas clássicas, criada pelo tipógrafo inglês William Caslon em 1732. Esta fonte foi utilizada na primeira versão impressa da Declaração da Independência Americana." (Wikipédia, 2009)



2. Adobe Garamond - indicado para livros didáticos, de texto e revistas.
"A palavra garamond refere-se aos tipos originais criados por Claude Garamond para sua tipografia em 1530. Atualmente, várias famílias tipográficas são comercializadas como interpretações dos tipos originais de chumbo, bastante populares e muito usadas na composição de texto corrido. Considerando-se que estas famílias são a própria Garamond, esta é uma das fontes mais antigas ainda em uso.A Garamond divide com a Times New Roman o posto de fonte serifada mais popular do mundo (sendo o tipo serifado mais utilizado na França, seu país de origem)." (Wikipédia, 2009).


3. Bembo - Indicado para cartazes, livros didáticos, embalagens.
"Bembo é o nome dado a um antigo estilo de tipo serifado, com base em um tipo criado por Francesco Griffo, primeiramente impresso em Fevereiro de 1496. Griffo trabalhou na imprensa do humanista veneziano Aldus Manutius. O tipo chamdo Bembo foi utilizado pela primeira vez no cenário do livro intitulado De Aetna, um pequeno texto sobre uma viagem ao Monte Aetna escrito pelo Cardeal italiano Pietro Bembo. O tipo poderia servir como uma fonte de inspiração para tipos da editora parisiense Claude Garamond, que são coletivamente chamadas Garamond. O tipo Bembo atualmente visto é um renascimento projetado por Stanley Morison para a Monotype Corporation em 1929." (tradução livre minha, Wikipédia, 2009).



4. Bodoni - indicado para logotipos, manchetes de jornais, textos.
"Bodoni é o nome de uma família tipográfica ou fonte. A Bodoni foi criada por Giambattista Bodoni, considerado um dos maiores tipógrafo do Século XVIII." (Wikipédia, 2009).


5. Clarendon - indicado para dicionários e manchetes/títulos.

A Clarendon é um tipo do tipo serifa grossa, criado na Inglaterra por Robert Besley de Fann Street Foundry em 1845. O tipo foi reformulado pela Fundação Monotype, em 1935. Ela foi revista em 1953 por Hermann Eidenbenz.
A Clarendon foi amplamente utilizada pelo governo alemão durante a Primeira Guerra Mundial I. Ela foi utilizada também pelos Estados Unidos nos sinais de trânsito do National Park Service, porém depois foi substituído. Em 2008, o tipo foi utilizado extensivamente pela cadeia de restaurantes Ruby Tuesday no relançamento da sua identidade corporativa. (Wikipédia, 2009).
Sobre tipos/fontes classificadas como serifa grossa, consulte a página: http://tipografos.net/tipos/egipcios.html. O site é sensacional, mostra e explica de modo detalhado e claro cada tipo de fonte.
Esse tipo serifa grossa é conhecido também como egípcio (em inglês, Slab-serif, Egyptian; Serifbetont, alemão, Mécane, Égyptienne, francês). Letra de serifa grossa. Tipo de letra criada no advento da Revolução Industrial, em meados do século XIX. Estas letras têm as seguintes características:
  • Grossura uniforme; o traço já não sofre os extremos contrastes das romanas classicistas, grossura igual (ou quase igual) para todos os traços e elementos dos glifos.
  • Serifas bem pronunciadas, frequentemente rectangulares.
  • Na variante Italienne, as letras são alongadas e condensadas.
  • Em outras variantes, é igualmente forte o ênfase dado às serifas. Em todas os tipos Egípcios, o acentuamento das serifas é o elemento distintivo, mesmo quando as serifas não são rectangulares.


6. Courier - indicado para trabalhos envolvendo tabelas, documentação técnica e processador de texto.
Observação minha: o que mais gosto dessa fonte é que todas as letras nela possuem a mesma dimensão: o a é do mesmo tamanho do b, do c, o c do mesmo tamanho do b e assim por diante. Inclusive as maiúsculas têm todas o mesmo tamanho.
Essa característica faz com que ela seja classificada como monoespaçada (em inglês, monospace). Em uma fonte monoespaçada o espaço horiontal ocupado por todas as letras é o mesmo. Quando o espaço é diferenciado, de acordo com a forma natural da letra, diz-se que é um tipo/fonte proporcional.
Utilizei bastante essa fonte para fazer palavras-cruzadas em um jornal da minha igreja alguns anos atrás: o "Levando a Semente". As palavras-cruzadas faziam muito sucesso entre as crianças e alguns jovens, acho que eram a úncia coisa no jornal que elas liam.
Courier foi projetada para ser semelhante a um tipo de saída de uma máquina de escrever. O tipo foi concebido por Howard "Bud" Kettler em 1955. O design original da Courier foi encomendado em 1950 pela IBM para uso em máquinas de escrever, mas não comprou juridicamente exclusividade para o tipo e depressa se tornou um padrão de fonte utilizado em toda máquina da indústria. Como um tipo monoespaçado, tem encontrado recentemente renovado utilização no mundo eletrônico em situações nas quais colunas de caracteres devem ser consistentemente alinhadas. Ela também se tornou um padrão da indústria para todos os roteiros que devem ser gravados em 12 pontos da Courier ou variante.
A fonte foi mais tarde redesenhada por Adrian Frutiger para uma série de máquinas elétricas da IBM Selectric Composer.
O tipo Courier New com 12 pontos era também o padrão tipográfico do Departamento de Estado dos Estados Unidos até janeiro de 2004, quando foi substituído, pelo tipo Times New Roman com 14 pontos. (Wikipédia, 2009)


7. Excelsior - indicado para boletins, relatórios e documentos de propostas comerciais (proposal).
Excelsior é um tipo serifado, desenhado por Chauncey H. Griffith, e apresentado pela Mergenthaler Linotype, em 1931. É um dos cinco tipos do Griffith's' Legibility Group, que contém caracteres tipográficos especialmente adequados para jornal. Antes de conceber essa fonte, Griffith consultados os resultados de um levantamento dos optometristas em relação à ótima legibilidade. (Wikipédia, 2009)



8. Lucida - Baixa resolução para impressão, pontos de tamanhos pequenos.
Lucida é uma conhecida família de fontes concebida por Charles Bigelow e Kris Holmes, em 1985. A Lucida Console é o tipo de letra utilizado na tela azul do Windows XP e Windows CE. (Wikipédia, 2009).



9. Minion - Edição limitada de livros, boletins, embalagens.
"Minion é o nome de um tipo desenhado por Robert Slimbach em 1990 para a Adobe Systems. O nome vem do tradicional sistema de nomeação para dimensões de caracteres tipográficos (tipos)." (Wikipédia, 2009)



10. Perpetua - indicado para displays com letras refinadas e esteticamente agradáveis; páginas de texto longas e textos com aspecto esculpido, como se fosse alto-relevo. Procure no Google imagens por chiseled text e vai ver do que se trata.
"Perpetua é um tipo que foi concebido pelo escultor britânico e designer tipográfico Eric Gill (1882-1940)." (Wikipédia, 2009)


11. Sabon - indicado para livros e comunicação corporativa.
"Sabon é o nome de um antigo estilo serifado desenhado pelo tipógrafo e designer alemão Jan Tschichold (1902-1974), no período 1964-1967. O tipo foi lançado conjuntamente pelas companhias tipográficas Linotype, Monotype, e Stempel, em 1967. (Wikipédia, 2009).



12. Stempel Schneidler - indicado para displays e publicações requintadas que precisam de um texto legível.
"F. H. Ernst Schneidler, designer tipográfico e professor, originalmente concebeu a Schneidler Old Style em 1936 para a fundição Bauer. O tipo Stempel Schneidler baseia-se nos caracteres tipográficos das impressoras venezianas do período da Renascença e possui a sua graça, beleza, e clássicos proporções. " (Adobe, 2009).



13. Times New Roman - indicada trabalhos científicos (monografias, relatórios), documentos em geral (memorando, ofício, etc.), jornais, revistas e comunicação corporativa. Ela é totalmente multiforme quantro ao uso.
Essa é a fonte mais utilizada no Brasil, acho eu. Acho também que foi porque durante muitos anos a Times New Roman foi a fonte padrão do editor de textos da Microsoft. A gente abria o editor e lá estava a Times New Roman.
Quanto a monografias, sei que as universidades recomendam a Times ou Arial. A primeira é serifada, a segunda não tem serifa. Então, acho que também não existiu um critério muito bem definido pra escolha dessas fontes. A arial é ao lado da Times a mais conhecida entre nós simples usuários dos programas de computador.Por experiência, sei que para aumentar o número de páginas de uma monografia usa-se a Arial porque ela aumenta o texto em relação à Times.
"A Times New Roman é uma família tipográfica serifada criada em 1932 para uso do jornal inglês The Times of London. Hoje é considerada um dos tipos mais conhecidos e utilizados ao redor do mundo (em parte devido ao fato de ser a fonte padrão em diversos processadores de texto). Seu nome faz referência ao jornal (Times) e ao fato de ser uma releitura das antigas tipografias clássicas (new roman). Os desenhos originais foram feitos por Victor Lardent, sob a supervisão de Stanley Morison, no próprio jornal The Times. A fonte então passou por um extenso período de aperfeiçoamento e revisão no escritório da Monotype, uma empresa especializada no desenho de tipos. Times New Roman é uma fonte que foi adaptada de tal forma que possui excelente legibilidade, misturando curvas clássicas e serifas, o que permite que seja usada tanto em livros e revistas quanto em textos publicitários e até relatórios de empresas. A relação com a Microsoft Uma versão da Times New Roman foi produzida pela Monotype para a Microsoft e foi distribuída em todas as cópias do Microsoft Windows desde a versão 3.1. Era utilizada como fonte padrão em muitos aplicativos de software, especialmente navegadores e processadores de texto. A Microsoft, no entanto, procura substituir a Times New Roman com uma nova fonte sem serifa, a Calibri, que acompanha o Microsoft Office 2007. (Wikipédia, 2009).



14. Trajan - indicada para Livros, revistas, cartazes, painéis.
Trajan é um velho estilo serifado em tipografia, desenhado em 1989 por Carol Twombly para a Adobe. O design é baseado na forma conhecida como Capital, tal como é utilizado para a inscrição na base da Coluna de Trajano a partir da qual o tipo leva seu nome.



A imagem abaixo é a Lápide de Trajano, conservada no Museu de Roma.


15 - Walbaum - indicado para revistas, jornais, livros, comunicação corporativa.
Mais informações: http://tipografos.net/historia/walbaum.html (em inglês)


II - 15 tipos/Fontes não-serifadas

1. Akzidenz Grotesk - Sinalização larga, para todo tipo de mídia impressa.
"Akzidenz Grotesk é uma antiga tipografia criada em 1898 pela type foundry Berthold em Berlim. Esta Sans Serif tornou-se um grande sucesso e foi muito imitada por várias fundições de tipos. Como todas as sans serif da época, Akzidenz Grotesk era principalmente usada como um tipo display, entretanto foi incluída uma caixa-baixa bastante aceitável para textos. Akzidenz Grotesk foi provavelmente cortada por algum experiente porém anônimo puncionista (artífice que grava punções, em inglês: punchcutter) da Berthold. Esta tipografia está relacionada com o aparecimento da fonte Helvetica." (Wikipédia, 2009)



2. Avenir - Para livros com muita quantidade de textos.
"Avenir é uma fonte geométrica do tipo sans-serif (sem serifa) desenhado por Adrian Frutiger em 1988, e lançado pela Linotype GmbH, hoje uma filial da Monotype Corporation. O nome Avenir é francês e significa "futuro", e teve início a partir de inspiração na fonte sans-serif Erbar (1926) concebido por Jakob Erbar, e Futura (1927), concebido por Paul Renner." (Wikipédia, 2009). Obs.: tradução livre minha, com adaptações.



3. Bell Centennial - indicada para listagens e condições deficitárias de impressão.
Bell Centennial é uma fonte san-serif e foi desenhada por Matthew Carter no período 1975-1978.
Mais informações: http://en.wikipedia.org/wiki/Bell_Centennial.



4. Bell Gothic - indicado para quantidades de texto muito pequenas com muito volume de informação.
Pessoalmente, acho feia essa fonte. Mas... funciona!



5. Din - indicada para letreiros, cartazes e displays.
É uma das minhas fontes preferidas. Aliás, gosto de todas as variantes dessa família.
DIN é um acrônimo para Deutsches Institut für Normung (Instituto Alemão de Normatização), e é também o nome de uma família cada vez maior de fontes sans-serif. Em 1936, o Comitê de Normas escolheu a fonte DIN 1451 como o padrão tipográfico para uso nas áreas de engenharia, tecnologia, tráfego, administração e negócios.
Mais informações em: http://en.wikipedia.org/wiki/DIN_(typeface).



6. Franklin Gothic - recomendado para jornais e onde o espaço existente é limitado para o texto desejado.
Franklin Gothic é uma fonte sans-serif desenhada por Morris Fuller Benton (1872-1948) em 1902. É um dos mais de 200 caracteres desenhados por Benton. "Gótico" é uma expressão cada vez mais arcaica, utilizada com o significado de sans-serif, e é encontrado principalmente no Canadá, Reino Unido e Estados Unidos. (Wikipédia, 2009)


7. Frutiger - indicada para grandes letreiros e todo efeito de fonte para mídia impressa.

"Frutiger é uma fonte tipográfica sans-serif desenhada por Adrian Frutiger. A fonte foi solicitada em 1968 para a sinalização do aeroporto Internacional Charles de Gaulle, em Roissy, na França, que precisava de uma novo e moderno sistema sinalético. Ao invés de utilizar uma previamente desenvolvida por ele, como a Univers, ele preferiu criar uma nova fonte. Originalmente chamada Roissy, foi concluída em 1975 e aplicada ao local no mesmo ano." (Wikipédia, 2009)



8. Futura - grandes displays, pequenos textos em livros.
"Futura é uma família tipográfica sem-serifa considerada como um dos símbolos do modernismo no design gráfico. A fonte foi desenhada em 1927 por Paul Renner baseado em princípios rigidamente geométricos, inspirada nos ensinamentos da Bauhaus.A futura foi uma das fontes mais populares do século XX, especialmente nas décadas de 1950 e 60 devido à sua limpeza e impacto. Apesar disso, o tipo não é indicado para textos longos (especialmente textos literários como romances) devido ao cansaço de sua leitura prolongada. De qualquer forma, a fonte ainda é bastante eficiente em identidades corporativas, títulos, etc. Empresas como Volkswagen e Shell, por exemplo, fazem uso extenso da futura. O diretor Stanley Kubrick também é conhecido por fazer vasto uso desta família tipográfica em seus filmes. A futura foi uma das fontes mais populares do século XX, especialmente nas décadas de 1950 e 60 devido à sua limpeza e impacto. Apesar disso, o tipo não é indicado para textos longos (especialmente textos literários como romances) devido ao cansaço de sua leitura prolongada. De qualquer forma, a fonte ainda é bastante eficiente em identidades corporativas, títulos, etc. Empresas como Volkswagen e Shell, por exemplo, fazem uso extenso da futura. O diretor Stanley Kubrick também é conhecido por fazer vasto uso desta família tipográfica em seus filmes. (Wikipédia, 2009)



9. Gil Sans - indicada para sinalização e todo tipo de mídia impressa.



10. Helvetica - Indicada para textos grandes ou pequenos, logotipos, etc.
"A Helvetica é uma família tipográfica sem-serifa, considerada como uma das mais populares ao redor do mundo. Devido às preocupações que originaram seu desenho, é uma das fontes mais associadas ao modernismo no design gráfico. Ela foi desenvolvida por Max Miedinger em 1957 para a tipografia suíça Haas’sche Schriftgießerei. Seu título é derivado de Helvetia, o nome latino da Suíça. A fonte é baseada em uma tipografia mais antiga chamada Akzidenz Grotesk, criada em 1898. A Helvetica, originalmente chamada Haas-Grotesk, é uma fonte sem serifa bastante limpa e um dos princípios de seu projeto foi a máxima legibilidade." (Wikipédia, 2009)]
Mais informações: http://aulas.pro.br/blog4/?p=14 (um estudo sobre a fonte Helvetica)
Há um grande número de organizações internacionais bem conhecidas que utilizam a Helvetica: 3m, AGFA, BASF, American Airlines, Lufthansa, Microsoft, Mitsubish Electric, Nestlè, Panasonic, Parmalat, Saab, Samsung, Seagate, Target e Texaco, entre outras.



11. Meta - indicada para textos, números, especialmente em comunicação corporativa.
FF Meta é um fonte tipográfica do tipo humanista sans-serif (sem serifa), desenhado por Erik Spiekermann. Ela foi originalmente desenvolvida em 1986 e serviria como uma fonte corporativa para a Deutsche Bundespost (Correios da Alemanha), contudo nunca foi aprovada para uso.
Mais informações: http://en.wikipedia.org/wiki/FF_Meta.



12. Myriad - indicada para grandes displays e todo tipo de mídia.
"Myriad é uma família de fontes, sem-serifa, concebida por Robert Slimbach, Carol Twombly, e a equipe de design da Adobe Systems. É uma das muitas fontes semelhantes à Frutiger de Adrian Frutiger.A Miriad Pro, uma família de fontes criada mais tarde, por volta de 1998, inclui mais variantes da Myriad, desde o Light ao Black, do Condensed ao Extended, e também caractreres do alfabeto grego, cirílico e da europa central."
"No lançamento do computador eMac, em 2002, a Apple alterou a fonte que usava na imagem corporativa, no caso a Apple Garamond, para a Myriad. Quer dizer, agora a Myriad está presente em todos os seus produtos e aplicações de marketing. Os iPods mais recentes também a usam (substituíndo a Chicago) na interface gráfica." (Wikipédia, 2009)



13. Trade Gothic - indicada para jornais, anúncios de classificados, publicidade, multimídia, etc.
Ela foi projetada em 1948 por Jackson Burke (1908-1975). Mais informações: http://en.wikipedia.org/wiki/Trade_Gothic.



14. Univers - indicada para embalagens, letreiros e livros.
Ela foi criada em 1954 por Adrian Frutiger. Mais informações: http://en.wikipedia.org/wiki/Univers.



15. Vag Rounded - indicada para manuais de instrução e publicidade impressa.
A Vag Rounded foi projetada em 1979 para a Volkswagen AG. Mais informações: http://en.wikipedia.org/wiki/VAG_Rounded.

3 comentários

  1. Maravilhosas todas essas explicações sobre as fontes e suas aplicações! Nunca pensei que houvesse tipos específicos livros, revistas, jornais! Não sou designer, to apenas montando um blog sobre artesanato com jornal, e quero fazê-lo bastante temático e sendo assim quis saber o nome da fonte muito usadas neles! Como sou uma pessoa que adora ler, se informar, esse blog foi uma sorte que tive! Que espetáculo saber, inclusive os nomes dos autores, com riqueza de informação sobre a criação das fontes! Parabéns e obrigada por tanta informação! Já criei uma pasta,para colocar todos os textos, e as fotos demonstrativas de cada uma! Que show!! Thanks!

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  2. Olá achei interessante seu trabalho em pesquisar os tipos de fontes apropriados para tal trabalho... sou estudante de design de produto e estou a procura de tipos mais antigos (acabei de ler Tipografia e Design Gráfico de Joaquim da Fonseca, excelente livro recomendo) que talvez nem estejam digitalizados... enfim, gostei do artigo, parabéns e vou continuar minha busca !

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  3. Olá gostei de sua pesquisa sobre aplicação dos tipos... sou estudante de design de produto e estava procurando tipos mais antigos (acabei de ler Tipografia e Design Gráfico de Joaquim da Fonseca, excelente livro recomendo) que talvez nem estejam digitalizadas...enfim, vou continuar a busca e parabéns pelo trabalho!

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