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Cãncer leva mil brasileiros por ano a amputar o pênis

quinta-feira, 23 de julho de 2009



Cerca de mil brasileiros têm o pênis amputado a cada ano em razão do câncer. Porém, a doença pode ser facilmente evitada com cuidados de higiene local. Se o diagnóstico foi feito no início, a lesão cancerosa pode ser removida sem sequelas. Já em casos avançados, a doença pode levar, inclusive, à amputação das pernas.

O tema será discutido durante a Campanha Nacional de Esclarecimento sobre o Câncer de Pênis, da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), que começa nesta segunda-feira.

"O câncer de pênis é uma doença que mutila o homem, tanto na parte física, quanto na alma. São mil amputações por ano no país. Apesar disso, é um dos cânceres mais evitáveis que existe no mundo. É associado à falta de higiene na área genital", explicou o médico Aguinaldo Nardi, coordenador de campanhas públicas da SBU.

Os primeiros sintomas são pequenas feridas que demoram muito para cicatrizar. "Toda lesão no pênis que não sara no prazo de 15 dias deve ser vista por um médico. Na fase inicial, o tratamento é muito simples, bastando tirar a lesão e o paciente fica curado", disse o especialista.

Um complicador do problema é a fimose, que torna difícil a limpeza, o que só pode ser solucionado com cirurgia. Outra medida importante para se evitar a doença é ensinar as crianças a higienizarem o pênis desde pequenas.

Segundo o médico, um dos fatores que predispõem ao câncer de pênis é o HPV, um vírus transmitido em relações sexuais. Por isso é importante também estar atento à presença do HPV, que muitas vezes se manifesta como uma pequena verruga e que é contagiosa e provoca outro tipo de câncer, o de colo de útero feminino.

De acordo com Nardi, melhor é procurar um urologista para o diagnóstico. Porém, ele reconhece que o acesso ao especialista é difícil no sistema público de saúde.

"Infelizmente o serviço público não dispõe de urologistas na quantidade que precisamos no Brasil. Ainda é muito difícil conseguir uma consulta com um especialista no SUS", complementou.

Como solução, ele cita a implementação da Política de Saúde para o Homem, uma série de medidas propostas pela SBU, que deverá ser sancionada ainda este ano pelo governo federal. Entre as ações há a proposta de serem criadas unidades específicas para problemas masculinos, chamadas de Centro de Saúde do Homem.

"O câncer de próstata mata tanto quanto o de mama", exemplificou o médico, citando outra doença que atinge em grande número os homens, com cerca de 50 mil casos por ano no país.

Fonte: JL/ABr

Um comentário

  1. Olá, amigo
    postei aquele seu texto que eu gostei no meu bloguinho hoje, ok?
    um abraço e fique com Deus.

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