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Pensando sobre o agora

sábado, 9 de abril de 2005

Não queria passar por este mundo como alguém que fez os outros chorarem de tristeza. Já fiz, que eu me lembre, umas sete pessoas chorarem, fora os que eu não sei. Fora os que eu já magoei injustamente, sem saber. E quem mais me fez chorar em toda minha vida fui eu mesmo. Por ter sido injusto até com alguns animais domésticos. Porque não fui perfeito o quanto eu esperava, por ter superado minha falibilidade, pelos muitos sonhos que voaram, pelos castelos que caíram. Por ter sido crítico demais, por me ver tantas vezes armado com a razão na mão e ter sido calculista, esperando o momento de me vingar das falhas alheias. Sei que dei alegrias. Ri juntamente, alto e forte. Chorei às ocultas. Poucos viram o quanto me doeram certas atitudes, ríspidas palavras, situações quase mortais, pré-fabricadas em mentes, no mínimo, insanas. A maldade é a pior loucura do ser humano. Erros, falhas são perdoáveis; maldade...perdoa-se, esquecer é outra história. A tolerância, o amar são de passo em passo. Eu quero caminhar além. Quero, preciso me divertir. Danem-se a maldade, a inveja, a intolerância, a insensibilidade, a inimizade; as pessoas não, eu não.

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