Um sol sem luz
Oceano sem águas
Boca sem palavra
Comida sem gosto
Sementes que não brotam mais
Um céu sem azul
Sem nuvens e estrelas
Sem os pássaros pra cantar
Um pintor que entrou no próprio quadro e se perdeu
Um escritor já sem histórias
Um ator sem personagens pra viver
Pés sem caminhos
Coração que bate mas não canta mais
Olhos sem imagens para ver
Asas sem lugar pra voar
Uma alma sem corpo
Fantasma de ninguém
Caíram os anéis de Saturno
A estrela cadente se perdeu
A bolhinha colorida se partiu
O barquinho frágil afundou
As pétalas voaram para longe
E seu perfume sumiu no ar
O tempo correu veloz
E a vida parou
Onde está você?
Onde estou eu?
Onde estamos nós?
Oceano sem águas
Boca sem palavra
Comida sem gosto
Sementes que não brotam mais
Um céu sem azul
Sem nuvens e estrelas
Sem os pássaros pra cantar
Um pintor que entrou no próprio quadro e se perdeu
Um escritor já sem histórias
Um ator sem personagens pra viver
Pés sem caminhos
Coração que bate mas não canta mais
Olhos sem imagens para ver
Asas sem lugar pra voar
Uma alma sem corpo
Fantasma de ninguém
Caíram os anéis de Saturno
A estrela cadente se perdeu
A bolhinha colorida se partiu
O barquinho frágil afundou
As pétalas voaram para longe
E seu perfume sumiu no ar
O tempo correu veloz
E a vida parou
Onde está você?
Onde estou eu?
Onde estamos nós?
(Jackson Angelo)
Perda de um sentido de vida causado pelo sofrimento, ou um sofrimento que causou perda de sentido de vida, de tudo? O que será que aflige o eu lírico?
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