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Aprendi - Great Pacific Garbage Patch - o oceano de lixo e plástico

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Alguém sabe o que fazer com o plástico? Sabe-se que ele não é totalmente decomposto com o tempo, por isso se acumula na natureza. Como não se desfaz, todos os anos no planeta, sendo jogados no mar e oceanos, o conjunto de objetos plásticos não mais necessários aos nossos propósitos formaram uma ilha inteira de garrafas de plástico: é a Great Pacific Garbage Patch. (“O Grande Depósito de Lixo do Pacífico”). Procure por ela agora no Google e veja a dimensão da desgraça. No Pacífico entre Califórnia e Havaí ela é uma ilha de resíduos plásticos ocupando uma área comparável a do Reino Unido. Não sabe? E eu também nunca soube. E é! E lá vão o plástico da América, da Ásia. Quando eles finalmente nos engolirão? Abaixo um vídeo da Globo mutio bom sobre o fenômeno nada animador:



No site sedentário e hiperativo tem um artigo muito completo sobre o assunto: http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/um-continente-de-plastico-10631.
Mais também no site do Fantástico: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1003242-15605,00.html.


Só uma criança desinformada e sem estudo pode ficar tão à vontade em ambiente tão hostil e contaminado!

Gentileza, o segredo da felicidade (extraído da Revista Seleções)


Um bom texto que fala sobre algo cada vez mais ausente nos relacionamentos: a gentileza. Que tal começar a retirar o embrutecimento que a mídia e os costumes sociais do dia a dia jogam constantemente em nossa alma?

Gentileza, o segredo da felicidade


Via: http://www.selecoes.com.br/revista/4621/Gentileza-o-segredo-da-felicidade.html

Atitudes de carinho, respeito e atenção trazem mais benefícios do que você imagina.Doçura e gentileza, além de ajudar aos outros, nos deixa mais felizes e também nos ajuda a viver mais.

Por Claire Buckis

Muito do que torna a vida mais difícil – uma batidinha no carro, uma porta que alguém não segurou quando você passou – se deve à falta de consideração. Imagine só como seria o mundo se todos fossem um pouquinho mais gentis. Ao tentarmos entrar numa rua movimentada, por exemplo, alguém nos cede a passagem. No supermercado, você deixa alguém apressado entrar na sua frente na fila do caixa. No metrô lotado, você se levanta para dar lugar a quem parece cansado.

Uma nova teoria, chamada “sobrevivência do mais gentil”, diz que foi graças à gentileza que a espécie humana prosperou. O professor Sam Bowles, do Instituto Santa Fé, nos Estados Unidos, analisou sociedades antigas e verificou que a gentileza era componente fundamental da sobrevivência das comunidades. “Grupos com muitos altruístas tendem a sobreviver”, diz ele. “Os altruístas cooperam e contribuem para o bem-estar dos outros integrantes da comunidade.”

Isto quer dizer que temos em nós a capacidade de ajudar os outros, principalmente os que nos são próximos, a fim de garantir nossa sobrevivência.

Sobre gentileza: a doçura traz felicidade

A pesquisa demonstra que a gentileza também pode nos deixar mais felizes. A professora Sonja Lyubomirsky, da Universidade da Califórnia, pediu aos participantes de um estudo que praticassem ações gentis durante dez semanas. Ela verificou que a felicidade aumentou no período do estudo, embora houvesse um senão: quem teve atitudes de gentileza variadas – segurar a porta aberta para um estranho passar, lavar a louça do colega de quarto – registrou nível bem mais alto de felicidade, mesmo um mês depois do fim do estudo, do que quem repetiu o mesmo ato várias vezes.

Não faz diferença em termos de felicidade se ajudamos um ente querido ou um estranho, mas o resultado pode ser diferente. “O ato pequeno e anônimo faz com que a gente se sinta uma pessoa muito boa”, diz a professora Lyubomirsky. “Mas um grande ato de gentileza feito a alguém que conhecemos pode ter consequências sociais: podemos fazer um novo amigo ou receber agradecimentos generosos.”

Assim, pagar um café para um estranho pode levantar o astral por al­gum tempo, mas auxiliar um vizinho idoso a fazer compras talvez ajude a melhorar de fato um relacionamento.

Para ter saúde: altruísmo

A gentileza nos faz bem de outras maneiras. O professor Stephen Post, autor de Why Good Things Happen to Good People (Por que coisas boas acontecem a pessoas boas), examinou os indícios de que ser gentil faz bem à saúde. Um estudo com 2.016 frequentadores de igrejas verificou que os que ajudavam os outros regularmente tinham mais saúde mental e menos depressão. Outros estudos constataram que as pessoas solidárias têm menos probabilidade de sofrer de doenças crônicas, e seu sistema imunológico tende a ser melhor. “Existe uma relação direta entre bem-estar, felicidade e saúde nas pessoas gentis”, diz Post.

A gentileza talvez ajude a regular as emoções, o que causa impacto positivo sobre a saúde. Se nosso instinto biológico automático do tipo “lutar ou correr” ficar ativo demais por causa do estresse, o sistema cardiovascular é afetado e a imunidade do corpo enfraquece. “É difícil ficar zangado, ressentido ou amedrontado quando se demonstra amor altruísta pelos outros”, afirma Post.

O mundo está preparado para pessoas gentis?

A gentileza pode ser uma virtude, mas isso não quer dizer que seja fácil. Diego Villaveces decidiu realizar atos aleatórios de gentileza para com estranhos, inspirado por alguém que “teve uma vida dificílima mas, apesar disso, conseguiu manter a generosidade para com os outros”.

Villaveces deu entradas de cinema, vales-refeição e livros a estranhos nas ruas, mas provocou algumas reações esquisitas.

“Algumas pessoas se mostraram muito perplexas”, diz ele. “Muita gente fica sem graça ao receber presentes de estranhos. Algumas chegaram a devolvê-lo, dizendo que não queriam minha generosidade. Tive de aprender a aceitar e respeitar isso.”

Villaveces, 38 anos, que trabalha com marketing e mora em Sydney, na Austrália, com a mulher e os filhos, a cada ato gentil aleatório dá também um cartão, que pede ao destinatário para fazer uma boa ação para outra pessoa.

“Decidi que queria fazer algo mais pela humanidade”, afirma. “A gentileza pode criar uma onda significativa de mudanças à nossa volta.”

Ele criou um site para acompanhar o progresso dos cartões, mas admite que, até agora, a resposta tem sido modesta.

“Pensei que seria mais fácil levar os outros a participar, mas isso também faz parte do desafio, e eu o aceito.”

É justo dizer que, como descobriu Villaveces, há um certo nível de cinismo diante da gentileza. O rótulo de “bom samaritano” nem sempre é um elogio. Todos gostamos da ideia de sermos gentis, mas ao mesmo tempo os gentis não acabam sendo sempre os últimos? Agir pela bondade do coração vai diretamente contra a teoria da evolução pela “sobrevivência do mais apto”, segundo a qual os seres humanos são levados a competir pela vida de modo bastante egoísta.

Em 1968, os pesquisadores Bibb Latané e John Darley descobriram um fenômeno conhecido como “efeito do espectador”: quando alguém precisa de ajuda num lugar público, a probabilidade de ser ajudado é menor quanto mais gente houver em volta. Os pesquisadores acreditam que o efeito surge porque todo mundo imita o comportamento da maioria e pressupõe que algum outro assumirá a responsabilidade. Nas cidades grandes, as pessoas também não se sentem seguras para interagir com estranhos.

Gentileza X Egoísmo

Mas nada do que foi dito aqui explica por que somos gentis quando queremos ser. Rebecca Egan, 34 anos, fez um dos maiores sacrifícios possíveis por alguém que amava: doou um rim ao pai, de 57 anos. “Foi uma das decisões mais fáceis que já tive de tomar”, revela. Foi um profundo ato de gentileza, mas que ela sente que só faria por um ente querido.

“Não sei por que, mas acho que não doaria um rim a qualquer pessoa; provavelmente só pensaria em fazer isso por um parente”, admite. “Ao mesmo tempo, doar o rim ao meu pai ajudou outras pessoas, porque papai saiu da lista de espera de doadores e alguém pôde ocupar o seu lugar.”

O pai de Rebecca talvez possa agradecer à genética pela gentileza da filha. Um estudo de 2005 da Universidade Hebraica, em Israel, descobriu um vínculo entre a bondade e o gene que libera a dopamina, neurotransmissor que proporciona bem-estar. A pesquisa de Alan Luks, publicada em 1991 no livro The Healing Power of Doing Good (O poder curativo de fazer o bem), verificou que as pessoas que tinham atitudes gentis descreviam ter uma sensação física. Muitos disseram sentir-se mais cheios de energia, mais calorosos, mais calmos e com mais amor-próprio, fenômeno que ele cha­ma de “a onda de ajudar”.

Alguns cientistas dizem que, como só somos altruístas pelo bem do grupo e para sentir a descarga de dopamina, isso significa que, na verdade, a gentileza é egoísta. “Talvez, em algum nível, a maioria dos casos de altruísmo seja em proveito próprio”, diz Bill Von Hipple, professor de Psicologia da Universidade de Queensland.’

“Que importância tem se a gentileza é egoísta?”, pergunta a escritora Catherine Ryan Hyde. Seu livro Pay It Forward (Pague depois) conta a história de um garoto angustiado que decide começar a pagar todas as boas ações que recebe praticando três boas ações a outras pessoas. O livro se transformou em filme (no Brasil, o filme chama-se Corrente do Bem)e provocou um movimento de gente dedicada ao bem na vida real. A iniciativa ilustra como a gentileza pode ser verdadeiramente altruísta: estranhos ajudam estranhos sem expectativa de ganho pessoal.

Ryan Hyde diz que não importa o que motiva as pessoas a doar; o que importa é que decidiram doar. “Se tanto quem ajuda quanto quem é ajudado se sente bem, parece-me um exemplo em que todos saem ganhando. Não há jeito errado de fazer uma gentileza.”

A recompensa não pode ser dinheiro

A gentileza tem outra semelhança com a felicidade: não pode ser comprada.

Segundo o professor Sam Bowles, os economistas costumam cometer o erro de achar que todos são inerentemente egoístas e que só fazem algo bom em troca de recompensa financeira ou para evitar multas. Mas o relatório de Bowles publicado em 2008 na revista Science mostra o contrário.

A pesquisa acompanhou seis creches que começaram a cobrar multa dos pais que se atrasavam para buscar os filhos. Depois das multas, a incidência de atraso dos pais duplicou. Um estudo semelhante também verificou que a probabilidade de mulheres doarem sangue é menor se forem pagas. Bowles acredita que ficamos ressentidos com a idéia de que nossos princípios possam ser comprados: preferimos fazer boas ações de graça. “Ser gentil nos dá prazer”, diz.

Ser gentil ou individualista é opção de cada um.

Um dos sinônimos de bondade é humanidade. Em essência, a bondade e a gentileza são o reconhecimento do fato de que todos somos humanos, o reconhecimento de que estamos juntos.

“Muito do que faz a vida valer a pena depende de que pelo menos alguns de nós sejamos altruístas de vez em quan­do”, diz Bowles. “Não podemos enfrentar problemas como a mudança climática global, a disseminação de doenças e a violência mundial apelando apenas para o individualismo.”

A boa notícia é que é fácil aprender a ser gentil. “Basta praticar mais atos de gentileza do que estamos acostumados, e de forma regular; por exemplo: cinco atos de gentileza toda segunda-feira”, diz Sonja Lyubomirsky.

A gentileza, portanto, é apenas uma questão de opção: é uma atitude que adotamos e que pode fazer diferença, ainda que pequena, na vida dos outros.

Diego Villaveces acredita que a gentileza tem de começar por dentro.

“Às vezes afastamos os outros de nós para nos sentirmos mais seguros, mas isso também nos isola do restante do mundo”, diz ele. “Todas as grandes religiões têm o amor como princípio universal. A gentileza leva o amor a um nível mais terno e acessível, com o qual a maioria se sente à vontade. Fazer o bem aos outros é reconhecer que todos à nossa volta são iguais a nós.”

Como ser gentil e altruísta

(Dicas do Diego Villaveces)

• Compre um saquinho de amendoim ou alguns bombons no supermercado e os dê a um morador de rua.

• Visite um asilo de idosos e passe uma hora jogando cartas com alguém que não recebe muitas visitas.

• Carregue a mala pesada de alguém que parece estar se esforçando muito para arrastá-la.

• Compre raspadinhas e distribua-as de graça e inesperadamente.

• No metrô ou no ônibus, ofereça seu lugar a outra pessoa, mesmo que seja alguém mais jovem ou em melhores condições físicas que você.

• Prepare um jantar para um amigo que está passando por dificuldades.

Crianças e gentileza

As crianças pequenas demonstram tendência para a gentileza antes mesmo de desenvolver a linguagem, de acordo com um estudo de 2006 publicado na revista Science. As crianças de 2 anos pegam objetos que os adultos deixam cair no chão para devolvê-los, mas só se a criança achar que o objeto não foi jogado de propósito.

Você pode ensinar seus filhos a serem gentis começando com o básico da educação:

* Lembre-os de dizer “por favor” e “obrigado”, e dê o exemplo.

* Aumente o sentimento de empatia encorajando-os a entender como os outros se sentem.

* Recompense a gentileza. Quando vir seu filho ajudando alguém, elogie-o.

Tráfico se infiltra nas escolas públicas e particulares de Aracaju

Tráfico se infiltra nas escolas públicas e particulares de Aracaju

Texto: Bruna Carvalho (Estagiária)

Os portões de escolas particulares e públicas em Aracaju deixaram de ser barreiras para o tráfico de drogas no Estado. Maconha e até mesmo o crack, uma das drogas mais devastadoras do mundo moderno, são vendidos sem limites por alunos de classe média que são recrutados pelo crime organizado. Um aluno, de 15 anos, de reconhecida escola particular da capital sergipana, relatou a facilidade que tem em comprar drogas ilícitas dentro do ambiente escolar. Porém, o que parece divertido ou fascinante no primeiro contato com a droga para ele se transforma num pesadelo para pais de alunos e donos de escolas que buscam alternativas para inibir o avanço do tráfico.
“No intervalo da aula, a gente passa o dinheiro para um colega mais velho, que estuda no terceiro ano. Ele tem contato com os traficantes de uma boca chamada Pantanal e é responsável por distribuir a droga na escola. No dia seguinte a massa [maconha] está em nossa mão. Ele também vende a pedra de crack a R$ 2,00”, contou o estudante André (nome fictício), que cursa o segundo ano do ensino médio em um colégio particular de classe média alta na capital.
Além de usuário, André também recolhe o dinheiro de outros alunos para repassar ao colega avião – distribuidor de drogas –, que vende o produto a um valor mais caro. “Com R$ 10 não dá nem para fechar cinco cigarrinhos, pois parte do dinheiro fica com ele para compensar o transporte. Quando meus colegas se juntam para comprar é melhor, porque vem uma quantidade maior e a gente divide. Quando isso acontece, eu recolho o dinheiro e passo ao meu colega mais velho do terceiro ano [avião], que pega a droga e me entrega dentro do banheiro da escola. Só depois eu repasso a droga ao restante do grupo”, disse, ao afirmar que há um ano participa do comércio dentro da escola e nunca foi repreendido por professores ou diretores.
“Eles nunca percebem”, completou.
O garoto revelou que fuma desde os 13 anos e garante que se limita apenas à maconha. “Percebi que alguns colegas usavam e decidi experimentar. Na primeira vez não senti efeito, mas quando passei a usar com frequência as experiências começaram a fazer sentido e agora uso sempre que tenho vontade. Porém não me considero um viciado e nem pretendo usar outros tipos de droga”, garantiu.
Há pouco menos de dois meses, a mãe de André descobriu que o filho estava fumando maconha. “Ela questionou sobre meu comportamento, mas eu disse que tinha apenas experimentado. A gente conversou e agora tenho mais cuidado e tento evitar que ela perceba que continuo usando”, revelou.
Sem limites
As praças de Aracaju, principalmente as que ficam próximas a escolas, shoppings e locais onde os jovens costumam frequentar são os pontos favoritos dos traficantes. O jogo “de passa e repassa” da droga do qual André participa já se tornou comum e há muito tempo é motivo de preocupação não apenas para os pais, mas também para gestores escolares. O diretor de um colégio na capital sergipana, que preferiu preservar a identidade, afirmou que o tráfico de drogas é ainda mais recorrente em áreas próximas às escolas. Segundo ele, as praças públicas estão tomadas por traficantes, que abordam os alunos e vendem drogas para serem distribuídas entre os estudantes.
“A abordagem feita por traficantes durante a saída dos alunos das escolas é escancarada e a situação chega a ser incontrolável. A gente promove capacitação, reuniões, desenvolve planos junto aos profissionais de educação sobre a prevenção e combate ao uso de drogas ilícitas, mas o tráfico avança e ultrapassa os limites dentro e fora da escola. Se torna inválido agir apenas no ambiente escolar se não existe uma segurança reforçada nas ruas, capaz de coibir a ação dos traficantes antes mesmo que cheguem até os alunos”, ressaltou.
“A polícia tem conhecimento desses pontos e pouco faz para prender os marginais. São muitos os alunos que usam drogas em pleno dia, nas praças, nas marquises de prédios e até embaixo da ponte que dá acesso ao shopping e as autoridades não enxergam. A droga está avançando porque a polícia não trabalha. Não prende os traficantes que usam agem de moto e bicicleta. A droga é usada abertamente e não há uma ação enérgica da polícia”, desabafa.
 

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