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Amar é compartilhar

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Que diário tenho, hoje, no coração: a realidade que vivo e não tomo nota? Ou uma ilusão da qual não abro mão e publico? Penso nas poucas pessoas a quem conto um ou outro problemas e naqueles a quem consigo compreender e ajudar.
Alguém se lembrou de me dizer algo importante: que estava triste, que não aguentava mais sua vida, que odeia seus parceiros de trabalho, ou que seus pais nunca lhe amaram. Outro quis em silêncio ficar abraçado ao meu lado, pra não se sentir só, porque as palavras não iram resolver nada, ele pensou.
Hoje, reestudei minhas máscaras e minhas faces, pois repetidas vezes se confundiram. Como aquele ator que mergulha tão profundamente na essência de uma personagem que esta se apodera de sua alma. Aí já nem sabe onde começa ou termina o ator ou a personagem. E até pensa que esses limites não existem e é preciso que coabitar criador e criatura é essencial.
Quis ouvir minha voz e tirei todas as mixagens das músicas que cantei em público. Hoje, preferi desafinar, preferi coaxar.
Repensei minhas listas negras: aquelas que condenam tantos à desgraça, ao desprezo, a uma possível e desejada vingança. Repensei as azuis, as amarelas, as que passam como filme a memória, insistindo em dizer que ninguém é perfeito, ninguém presta, que todos merecem ser punidos, que ninguém me ama e, ainda pior, me odeiam e querem me ferir e destruir.
Revisei as listas brancas, com pessoas que sempre estão de acordo com o que quero, com meu egoísmo, com meu mundo só meu e que nunca ousaram me desafiar.
Na intenção de ser juiz, um perfeito juiz, insuperável e pleno, me pus em um pedestal, me perdi nos meus próprios conceitos, fiquei escravo de valores em que descobri que nunca acreditei. Nesta intenção de ser juiz, fui o pior dos assassinos. Destruí vidas, matei a muitos, principalmente matei a mim mesmo, vagarosamente.
E o tempo passou rápido. Rápido, ríspido e sem graça.
Hoje, olho o meu caixão e o meu trono. Muitos a quem matei seriam meus melhores amigos. Hoje, estão distantes e indiferentes a mim.
Faço uma recapitulação! Hoje, aceitei ouvir humildemente meus erros e revi os suntuosos acertos da minha vida.
O que seria do mundo se não existissem pessoas especiais?
Na minha falta de esperança e alegria, alguém ainda me amava, e esperava por mim. Esperava ansiosamente pelo meu despertar, quando aprenderia a viver com tolerância e sinceridade.
Ele viu meu olhar por trás das máscaras. Além do olhar, viu as lágrimas cimentadas de angústia e as que seriam necessárias. Ele sabia que eu precisaria de socorro. Já me esperava quando estava no auge da glória do meu egoísmo, e em nada lhe agradava. Comecei a revisar-me por inteiro. Iniciei um caminho de trás para frente no meu coração e procurei o lugar onde fui perdendo cada parte de mim mesmo e de minha dignidade.
Com este alguém aprendi e estou aprendendo a amar.
Ele me colocou na vida, me fez nascer de um parto diferente.
JESUS CRISTO, meu grande amigo!!!!


AMAR É COMPARTILHAR ALEGRIA, COMPREENSÃO, TOLERÂNCIA, PERDÃO, CARINHO, CONHECIMENTO, COMIDA, DOR, SOLIDÃO!
COMPARTILHAR o guarda-roupa cheio ou seco. O mesa farta ou sem comida. É caminhar junto no deserto, suportando o sol pelo que é verdadeiro e bom, a caminhas por entre flores, mas tendo todo instante uma máscara espinhenta no rosto.

Pinta-aparece (FRAME e TEXTO)


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Pinta-aparece

Jackson Angelo

Gosto sempre de lembrar da estorinha do mundo do Pinta-Aparece. Tudo o que se pintasse apareceria. De certo modo, a vida tende a ser uma pintura. Só que o quadro do que vivemos, do que somos depende de muitos pincéis. E mesmo assim o Pinta-Aparece continua vivo em algum lugar do coração, ainda que sufocado. A imaginação querendo lugar, para exercer o seu papel de consolo, de transfiguração das coisas.
Alguns ficam estáticos, no meio de tantos pincéis confusos e pinturas mal-feitas, cujas tintas foram borradas já de irritação, tédio, falta de coragem e pessimismo...tintas de ruim qualidade.
Ah! Que saudade do tempo em que a imaginação e sua força me fazia levitar: pintar e aparecer, crer e ver.
Lembro de um homem simples e comum que andava por cima das águas do mar no meio de uma tempestade furiosa e assustadora. Ele viu seu mestre andar por cima das águas. O mestre o chamou e ele foi. Mas, de repente, olhou só para as coisas materiais, pra o que sempre foi acostumado. O chão, e lá não tinha chão. Então, o apóstolo começou a afundar. Ainda bem que esse mestre o salvou. Mas, por que isto aconteceu? Ele não acreditou no impossível. Faltou-lhe fé. Isto superava sua própria imaginação.
Ainda que tudo seja possível a quem crê, há coisas que mesmo que queiramos não podemos ter, ser, fazer. Quadros de tempestades e navios naufragados. Tempestades fortes que destroem ilhas. Outras, arranham e deixam marcas profundas nos fracos corações.
Nesta hora acreditar é tudo que resta e andar por cima das águas no meio da tempestade furiosa e assustadora é a única opção.
A imaginação, a fantasia nos resgatam, em um lugar que imaginamos existir, mesmo sabendo que ele nunca existiu e de modo algum existirá. A fé, por sua vez, move montanhas.
Em seu coração....Tente se ver no seu coração. Ao menos lá seja dono de si mesmo. Ao menos se apodere e assuma seus sonhos.

FIGURAS MEDIEVAIS (JPEG)

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A descarga é gratuita.






SONHO DE ÍCARO

Byafra - Sonho de Ícaro
(Pisca/Claudio Rabello)

Voar, voar
Subir, subir
Ir por onde for
Descer até o céu cair
Ou mudar de cor
Anjos de gás
Asas de ilusão
E um sonho audaz
Feito um balão...

No ar, no ar
Eu sou assim
Brilho do farol
Além do mais
Amargo fim
Simplesmente sol...

Rock do bom
Ou quem sabe jazz
Som sobre som
Bem mais, bem mais...

O que sai de mim
Vem do prazer
De querer sentir
O que eu não posso ter
O que faz de mim
Ser o que sou
É gostar de ir
Por onde, ninguém for...

Do alto coração
Mais alto coração...

Viver, viver
E não fingir
Esconder no olhar
Pedir não mais
Que permitir
Jogos de azar
Fauno lunar
Sombras no porão
E um show vulgar
Todo verão...

Fugir meu bem
É ser feliz
Só no pólo sul
Não vou mudar
Do meu país
Nem vestir azul...

Faça o sinal
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom...

Repetir o amor
Já satisfaz
Dentro do bombom
Há um licor a mais
Ir até que um dia
Chegue enfim
Em que o sol derreta
A cera até o fim...

Do alto, coração
Mais alto, coração...

Faça o sinal
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom...

Repetir o amor
Já satisfaz
Dentro do bombom
Há um licor a mais
Ir até que um dia
Chegue enfim
Em que o sol derreta
A cera até o fim...

Do alto, o coração
Mais alto, o coração...(2x)

WIKIPEDIA

Na mitologia grega, Ícaro (grego: Íkaros, língua etrusca: Vicare, alemão e inglês: Ikarus) ficou famoso pela sua morte por cair no Egeu quando a cera segurando suas asas artificiais derreteu.
Ícaro era filho de Dédalo, um dos homens mais criativos e habilidosos de Atenas, cujo maior feitos foi o labirinto do palácio do rei Minos de Creta, para aprisionar o Minotauro.
Ícaro ajuda Ariadne, a filha de Minos a fugir com Teseu, provocando a ira do rei que, como punição, ordenou que Dédalo e seu filho fossem jogados no labirinto.
Dédalo sabia que sua prisão era intransponível, e que Minos controlava mar e terra, decidindo então que deveriam fugir pelo ar. Projetou asas, juntando penas de aves de vários tamanhos, amarrando-as com fios e fixando-as com cera, para que não se descolassem. Foi moldando com as mãos e com ajuda de Ícaro, de forma que as asas se tornassem perfeitas como as das aves. Estando o trabalho pronto, o artista, agitando suas asas, se viu suspenso no ar. Equipou seu filho e o ensinou a voar. Então, antes do vôo final, advertiu seu filho de que deveriam voar a uma altura média, nem tão próximo ao Sol, para que o calor não derretesse a cera que colava as penas, nem tão baixo, para que o mar não pudesse molhá-las.
Eles primeiramente se sentiram como deuses que haviam dominado o ar. Passaram por Samos e Delos à esquerda, e por Lebinto à direita.
Ícaro deslumbrou-se com a bela imagem do Sol e, sentindo-se atraído, voou em sua direção esquecendo-se das orientações de seu pai, talvez inebriado pela sensação de liberdade e poder. A cera de suas asas começou rapidamente a derreter e logo caiu no mar.
ìcaro foi enterrado por seu pai numa ilha e chamou-a de Icaria em sua memória. Dédalo chegou seguro à Sicília, onde construiu um templo a Apolo, deixando suas asas como oferenda.
 

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