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Fiat Lux - Faça-se a luz na sua vida!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Por onde Deus começou seu projeto de construção do mundo? Na sua inspiração divina, procurou primeiramente deixar tudo claro, ele mesmo fez sua lâmpada magnífica, o sol: "Fiat Lux!", expressão latina que significa "Faça-se a luz". Como é importante buscar a clareza pra gente poder ter certeza do que vai fazer, de onde vamos andar. Tente visualizar uma casa sem luz de dia, sem luz de noite. Tente ver o céu sem a luz das estrelas, elas que nos mares ainda servem de mapa e guia para os viajantes. Não apenas luz física. Quando esteve aqui, já no mundo criado, na forma de Jesus, Ele disse: "Eu sou a luz", quer dizer na casa do nosso eu, do nosso interior é necessário haver uma clareza também, e Jesus mesmo se define, se mostra, se expressa como essa clareza. Clareza para saber que decisão tomar (pra onde ir?), pra saber o que fazer ou não, escolher entre as possibilidades apontadas ou o que nosso indeciso, temeroso coração quer definir pra sua vida. Existem medos muito profundos que atormentam a vida das pessoas; tente ouvir Jesus dizendo: "Eu sou a luz!". Ele não citou outro ser, não citou outro nome, não citou homem algum, ciência alguma, ele citou apenas o seu nome. Quando se encontram a luz e as trevas, quem sempre acaba afugentando o outro? A luz espanta as trevas! Quando o sol começa a nascer, a noite se desfaz por mais demorada que tenha sido! É assim que a luz faz: ela mostra, ela nos deixa com noção de onde estamos, de para quem estamos olhando, dos sinais de trânsito, das letras, do que dizem as placas. Assim, mesmo que tudo indique trevas, essa luz no interior é a arma contra toda escuridão. Tente imaginar um cego em um deserto, ou cruzando uma montanha sem rota definida. TENTE SENTIR SUA DIFICULDADE. Se ele estiver sozinho então! Neste dia eu peço a Deus que me ilumine. Que ilumine quem quer que leia esse texto. Que a fé não seja vencida pelo desespero e olhe pra Jesus, só pra ele. E possamos ouvir todos: FIAT LUX! FAÇA-SE A LUZ na minha vida, na sua vida, na de nossos amigos, nos que se mostram perdidos em inimizades e maldades.
Jackson Angelo

O meu ser feliz hoje

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Imagem: Meu Olho
Autor: Jackson Angelo

Talvez neste instante o meu ser feliz não possa ser um braço, porque perdi ambos em um acidente. Mas podem ser as soluções que encontrei pra não ser infeliz, não me sentir limitado e cortado da vida, do amor, da família, da minha fé, do que tenho por valioso e generoso da existência para comigo.
E mesmo não tendo as mãos, pude semear flores de sorrisos nas pessoas com quem tratei.
Talvez, hoje, o meu ser feliz não seja acabar com a fome no planeta, mas ter eu ajudado os que pude ajudar, sem nenhum tipo de mesquinheza, apenas por saber que o bem praticado encheu de alegria o meu coração.
Talvez o meu ser feliz nestes dias não seja minha saúde, seja conhecer pessoas que como eu travam imensas batalhas para continuar vivendo e estar próximos de quem amo.
O meu ser feliz hoje não é um vestido novo, não é uma casa nova, não é Tóquio,nem Paris, mas onde vivo e sempre piso com meus pés, uma terra que até aqui me amamenta, por onde ventilam os ares que assanham meus cabelos.
São aqueles que me dão refrigério.
Os lados ocultos do viver, que os sofredores por muito sofrer, só eles conhecem. Os significados e valores que a tristeza nos faz compreender melhor.
E até a esperança ganha outro sentido, talvez seu sentido mais profundo.
Talvez o meu ser feliz não seja estar eternamente com meus pais, meus amigos, eu sei que todos passaremos, mas existir com toda alegria enquanto posso estar ao lado deles, resistindo às tentações da indiferença, aos problemas de relacionamento e de compreensão. Colocar os olhos bem acima das tempestades.
Hoje, o meu ser feliz não foi ir à festa que a sociedade inteira acompanha pela TV, nos noticiários, no mundo do estrelato, da fama, do glamour e do esplendor... Foi o estar bem juntinho de vocês desarrumados, alguns cansados, outros enérgicos, uns quase com sono, e seguro fico eu por saber que vocês sempre estão comigo.
Foi o ouvir tantas vezes a batida de metal e o cheiro das panelas anunciando a comida caseira.
Foi o cachorro latindo e balançando o rabinho alegre pela minha chegada, apesar de que acho que nunca fiz nada especial por ele.
Foi a criança chorando querendo minha atenção.
As contas que chegaram e a luta pra não ter os bolsos assaltados por dívidas e juros dos cartões.
O meu ser feliz, hoje, pode ser a mesmice de sempre. Mas, principalmente, ter mantido minha dignidade e ter defendido com alegria meus ideais, até o direito de ser preguiçoso em alguns dias... motivado, apesar de tantas vezes querer fugir de tudo pra sempre.
(Jackson Angelo)

Idas sem voltas (poesia, txt)

terça-feira, 28 de outubro de 2008

"The Mandolin", Pintura de Berthe Morisot

Idas sem voltas


Ainda vais atrás das miragens?
Quando a luz já mostra que não?
Não dá mais pra ver imagens
Pra teu andar não há mais chão

Ainda vais ouvir as notas
De uma música que em vão
Repete idas sem voltas
De um iludido coração?

Jackson Angelo
(fiz em forma de canção)

Dercy Gonçalves - alguns ensinamentos úteis

Assisti há uns meses atrás, não sei se precisamente pela TV Senado ou pela TV Cultura, uma entrevista com Dercy Gonçalves, em que ela falou de sua carreira, suas experiências na família, no teatro, na televisão. Afinal, foram mais de um século de uma vida realmente longa e só ela bem pode saber e falar dos caminhos que trilhou, enquanto jovem, enquanto artista, enquanto ícone cultural, enquanto uma anciã, enquanto ser normal que precisava ainda caminhar, comer, conversar, tomar remédios, reconhecer suas limitações.
Estranho alguém que se pretende evangélico falar sobre Dercy, mas quero lembrar o ser humano que se revelou nesta entrevista. Primeiramente, preciso fazer umas rápidas considerações, sem esperar que alguém tenha curiosidade de ler e pra isso eu seja rápido e conciso, sem esperar respostas, nada disso. Tudo pelo prazer de descobrir escrevendo o que já está dentro de mim escrito de algum modo.
Dercy tinha uma bagagem muito significativa de quem pôde conhecer o mundo artístico de perto, o mundo dos sonhos e seus contrastes múltiplos e impactantes com a realidade. Aliás, impacto parece ser a palavra-chave no humor pelo que Dercy procurava expressar seus aperreios e parecia representar o humor caseiro, de dentro de casa, do palavreado popular sem nenhum pudor, que muitos podem até nunca confessar que disseram ou sussurraram em seus pensamentos. Não consigo esconder minha impressão pessoal e imprecisa que os palavrões ditos sem cessar por Dercy pareciam ser "culturalmente" permitidos apenas pra ela. Em seus lábios tais expressões pareciam ganhar outra conotação. Há também o impacto de ser uma senhora de idade bem avançada, pois é comum se enxergar e compreender pessoas da terceira idade como pessoas muito frágeis, mas costuma-se confundir essa fragilidade com inutilidade e enfado; e por se reaproximarem da fragilidade primeiramente perdida na infância, agora necessitam de amparo, proteção, paciência, etc; e que são, por outro lado, pessoas de quem se pode esperar mais juízo, com mais exemplos, mais comedimento e menos atrevimento... Dercy absolutamente não se encaixava nisto, parecia uma eterna enamorada pela brincadeira, pela quebra de paradigmas e padrões congelados de comportamento, e sempre transmitia, do seu modo, uma rebeldia alegre e desobediência aos ditames sociais. Neste aspecto, parecia representar aquele ser que não queria se dobrar a ninguém, não estar algemado, ser "meu-eu" mesmo todo instante, mesmo sabendo o que vai dar. São só impressões. Pessoalmente, se não existisse inferno, em muitas coisas eu não obedeceria aos mandamentos divinos. Dentro do que conheço como carne e existir, procuraria todo instante estar imerso no que seria mais agradável pra mim mesmo, desde que em nada eu prejudicasse outra pessoa, fato que para muitos é sua religião pessoal. Contudo, tenho certeza inegociável que este inferno existe. Neste caso, é uma certeza. Sei que posso estar sujeito a julgamentos, pauladas, censores, (des)ascensores e censuras sociais e tudo o que é normal para o ser humano; ainda conto com o que conheço do baixo poder de leitura do brasileiro, no qual também me insiro, mas com um pouco mais de sorte.
O que propriamente me chamou muita atenção nessa entrevista dada por Dercy foi a sua atitude diante da vida. Agora quem estava ali era ela, a Dercy, falando de si mesma. Primeiro, chamou de tudo o que ela tinha em termos de jóias e penduricalhos de MOLAMBO: "Tá vendo isso aqui? É tudo molambo! Tem aqui pra dar, vender... pra mim é tudo molambo!". Nos seus mais de cem anos, pra ela tudo aquilo, talvez batalhado e buscado intensamente em sua vida, não passavam de coisas sem valor, com as quais se pode viver tranqüilamente.
Dercy afirmou ser alguém "que não se vende nem se dá" no sentido de se valorizar! Ela não estava à venda! Não ia se vender no sentido de negar as coisas em que acreditava e defendia. Pode-se entender uma relação de sinceridade entre ela e ela mesmo, de saber quem era ela, o que ela tinha como verdadeiro e falso. Reconhecia suas limitações: a hora certa de dormir, a hora de tomar medicação, a hora de se alimentar e vigiar o que ela estava comendo.
O que era divertido pra Dercy? O que lhe dava gosto de viver? Dercy insistiu na idéia de que temos muitas vezes tudo o que é necessário: "Eu movimento meus pés, eu falo, eu ando, eu vejo, eu como... o que que eu quero mais?... Até um acidente de carro me distrai. Eu saio de casa, vou lá perguntar: como foi o acidente? quem morreu? Tudo isso distrai minha cabeça!". Foi mais ou menos isso o que ela respondeu.
Nestes aspectos, eu bato palmas pra Dercy. Ser verdadeiro é o melhor show que existe!
É inevitável vir à cabeça a imagem de jovens e até crianças que desprezam tudo isto, já se sentem sepultados; alguns com motivações e experiências muito fortes pra detestar ou desprezar o viver e sua própria pessoa. Esse fato só aponta a necessidade de que algo urgente precisa ser feito para socorrê-las.

Na hora de cobrar do outro

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Uma pessoa pode cobrar de outra, desde que seja justa a cobrança, ainda que quem cobre não seja justo em tudo na sua vida, mas naquele contexto, naquele particular, a cobrança é justa. Que o professor, os pais, a gente mesmo pode cobrar, exigir, esperar, de acordo com o que cada um deles deu, preparou, respeitou o outro. Contudo, é bom lembrar que o outro, desde o início de sua história, não recebeu e ainda não recebe estímulos e motivações apenas de nós mesmos, pois somos apenas uma pequenina parte das relações daquele com quem tratamos.

Os Direitos Autorais de Deus

domingo, 26 de outubro de 2008

Autor das fotos: Jackson Angelo
Em: 26 de outubro de 2008
Onde: Praia de Camboinha, município de Cabedelo.
Fotos tiradas em intervalos rapidíssimos, a maioria das 12h53 às 12h57min.

Obs.: O texto a seguir nada tem a ver com a discussão sobre direitos autorais na ótica de defesa do software livre, pirataria, compartilhamento de arquivos protegidos por direitos autorais, etc. Foram só pensamentos que me invadem a cabeça quando começo a escrever.

Os meus direitos autorais
Use à vontade! Que sejam seus também as nuvens e o sol daquele momento! Contudo, o sol tá aí todo dia, mesmo sob nuvens. Ir em busca dos nosso próprios sóis produz em nós mesmos novos movimentos de rotação e translação.
Por que as nuvens? Poderiam ser barcos, marinas, casas, pessoas passando. Minha(s) face(s) minhas caretas, meus sorrisos, o sorriso das pessoas, a sujeira ou limpeza das praias, a calma ou o movimento, a beleza e exuberância natural ou das habitações. Tudo seria muito único e especial pra registrar. Não quero apoucá-lo dizendo: "qualquer um pode ter, qualquer um pode ver, qualquer um poderia viver o mesmo", prefiro dizer: todos podem ter, todos podem ter, todos podem viver este momento; melhor ainda: todos podem ter os seus momentos na praia. Não me refiro aqui ao acesso a bens produzidos para uma certa faixa de pessoas com poder aquisitivo maior, mas o que creio é o melhor que as praias têm: o que Deus fez.
Os Direitos Autorais do Homem
Todos podem ter acesso ao que Deus fez e faz e fará de graça. E quem pode fazer igual ou melhor? Criar do nada? O termo "qualquer um" parece querer diminuir o valor das coisas, na mentalidade excludente de endeusamento do mundo material: "pra ser único e especial você não pode ser uma pessoa qualquer, você tem que fazer, ter, ser algo que dificilmente outros à sua volta poderão ter, ser ou fazer"
Se Deus cobrasse dos homens, das empresas, dos governos, direitos autorais por tudo o que Ele fez e é utilizado nos filmes, nas novelas, na produção de bens, na capacidade de viver, o que aconteceria? Contudo, Deus não coisifica o homem. Você pode escolher, você é livre pra isso. Você pode ser você!
Imagine se os homens tivessem feito o que Deus fez? Cada ser humano seria objetificado, transformado em bem, desalmado. Os que tivessem inventado os alemães diriam: Estes são nossos, valem tanto; podem ser jogados fora depois de utilizados no que quiserem. São bonitos, sem defeitos, superiores, não são influenciados por maus pensamentos e submetem-se a toda racionalidade. Os que tivessem inventado os negros diriam: parecidos com chocolate, são fortíssimos, podem ser utilizados no que quiserem; se submetem bem às normas e à dominação; após a utilização podem ser desativados (mortos). Aconselhamos que sejam incinerados nos campos de extermínio públicos após a desativação por violência. Os que tivessem inventado os brasileiros diriam: Moçada! Ta aí uma idéia diferente! Um misto de tudo o que já se fez em termos de seres humanos: têm de todo tipo! Não têm mentalidade definida! Injetem neles o que quiserem! Utilizem com moderação! Aproveitem a promoção!
E por aí iria. As possibilidades seriam quase infinitas! A arte da propaganda é sempre tão flexível! No entanto, Deus fez a todos: alemães, negros e brasileiros. E a todos Ele trata individualmente, para Deus não existe "um qualquer", Deus é Deus de todos. Você é um todo, faz parte do todo, você é alguém! Você jamais, jamais seria coisificado, rotulado, comercializado!

Os Direitos Autorais de Deus
A bíblia diz que de "De Deus é a terra e a sua plenitude". Nada do que foi retratado é meu unicamente e ao mesmo tempo é meu unicamente. No meu corpo, no meu olhar, no meu contexto, na minha localização por satélite, é completamente meu. No momento retratado, sei que é tudo meu. Mas o sol nunca será apenas unicamente meu. O ar que respirei naquele momento, a água com que me banhei, os sons que pude ouvir das ondas e de alguma outra coisa juntamente. Por isso, sou livre. Deus é aquele que pode dizer "Se tivesse fome não te diria", não porque despreze você, mas porque ele não precisa de ninguém pra ter, ser, fazer nada. E diz ainda: ""Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas." (Is 45:7). Até das doenças, dos insetos, das coisas medonhas, dos mistérios que desconhecemos, do próprio diabo, de tudo foi Deus o criador. Deus também pode fazer a paz e criar o mal, obviamente, segundo sua sabedoria, não conforme nossa limitação de poder, vida e conhecimento.
Fomos criados por Ele, célula por célula, osso por osso, pra ficar só no que ainda podemos conhecer de nossa própria estrutura. E a todos fez iguais! E a todos trata de modo igual! Para Deus não existe acepção de pessoas. Não existem seus títulos no tribunal divino, na sua justiça não existe mercado. Não existem duas balanças: apenas uma balança.
Deus me fez! Deus pode me refazer! Deus pode trazer guerras ao meu viver! Deus pode trazer a paz! Ele pode fazer morrer! Ele pode fazer viver e reviver!
Seja eu de alguma etnia negra, alemão ou brasileiro!
(Jackson Angelo)


"Não retorna à nuvem
a gota de chuva.
Nem se verá
a mesma nuvem.
Versos do poeta carioca Marien Calixte"


SENADOR QUER CRIMINALIZAR FANSUBBERS, FANFICS, TRADUTORES DE MANGAS, E REDES P2P

Fonte: http://samadeu.blogspot.com/2008/06/senador-quer-criminalizar-fansubbers.html
SENADOR QUER CRIMINALIZAR FANSUBBERS, FANFICS, TRADUTORES DE MANGAS, E REDES P2P.


Ao aprovar o projeto Substitutivo ao PLC 89/2003, PLS 137/2000 e PLS 76/2000, redigido elo Senador Azeredo, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara quer transformar milhares de internautas em criminosos.
O Senador Azeredo quer tornar uma das atividades mais criativas da Internet em ato criminoso. Quer transformar os fansubbers, os fanfictions e a tradução de séries de TV em crime. O Senador considera que traduzir um Mangá é um crime tão grave como invadir um banco de dados e subtrair dinheiro de um aposentado.
Milhares de jovens e adultos participam de grupos de Fansubbers traduzem animes (desenhos animados) do japonês para o português. Eles legendam estes desenhos e distribuem gratuitamente pela rede. Trata-se de um fenômeno mundial e muito popular no Brasil. Jovens, Advogados, médicos, engenheiros, universitários, com idade entre 16 e 35 anos, serão considerados criminosos assim que o Substitutivo do Senador Azeredo for aprovado no Plenário.
Além dos fansubbers, o Senador Azeredo quer colocar na prisão também os criadores de Fanfics ou Fanfictions. São ficções criadas por fãs de uma série de TV ou cinema qualquer. Pessoas comuns fazem o que Walt Disney fez com os Irmãos Grimm, recriam seus contos e estórias, mas fazem por hobby, sem intenção comercial. O fanfic são contos ou romances escritos por quem gosta de determinado filme, livro, história em quadrinhos ou quaisquer outros meios de comunicação. Somente um dos sites mais interessantes de Fanfic em português, criado em novembro de 2005, conta com aproximadamente 7,511 histórias (24,081 capítulos e o impressionante total de 37,620,962 palavras). Este site e centenas de blogs estarão na mira do substitutivo do Senador Azeredo.
Isto porque ninguém poderá usar nenhum arquivo sem a expressa autorização do seu autor. O artigo 285-B do Substitutivo do Senador Azeredo diz que será considerado CRIME:
"Obter ou transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização ou em desconformidade à autorização, do legítimo titular, quando exigida:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Parágrafo único. Se o dado ou informação obtida desautorizadamente é fornecida a terceiros, a pena é aumentada de um terço."
Como bem afirmou o jurista Lawrence Lessig, a criatividade estará em perigo se substituirmos a cultura da liberdade pela cultura da permissão. O Senador Azeredo com o artigo 285-B pretende criminalizar uma das principais características da cibercultura que é o remix, que são as práticas recombinantes. Azeredo quer bloquear uma das principais condições para a criatividade que é a reciclagem de idéias, a possibilidade de compartilhar bens culturais.
Será que todos os Senadores brasileiros sabem que eles irão considerar criminoso um jovem que baixa um capítulo da série Lost para traduzi-la, inserir a legenda em português, para distribui-la gratuitamente em redes P2P? Não é possível que eles considerem o ato de solidariedade do jovem, ao distribuir gratuitamente o vídeo legandado, como algo que exija o aumento de sua pena em "um terço".
Será que nossas cadeias precisam de gente criativa? O que este artigo 285-B tem a ver com o combate a pedofilia? Trata-se de uma agenda oculta? Será que nossas Casas legislativas querem criminalizar a cibercultura?

O PARECER do senador Azeredo pode ser obtido no endereço:
http://webthes.senado.gov.br/sil/Comissoes/Permanentes/CCJ/Pareceres/PLC2008061889.rtf

Molduras com folhas e texto "Mangueiras de Cabedelo"

sábado, 25 de outubro de 2008

Quanto às molduras, pesquei na net e tou compartilhando; segundo a autora podem ser compartilhadas à vontade. São de Svetlana. É só o que sei sobre ela. O Google tá aí pra dar mais informações.
DOWNLOAD: CLIQUE NAS IMAGENS
Não conheço o outono, mas de pertinho algo que me faz lembrar dele: o cair de folhas, apesar de que outono não seja apenas isto. Aqui no nordeste do Brasil, várias espécies sofrem este fenômeno de queda das suas folhas. As que mais admiro são as mangueiras. As folhas secam a um ponto que corta o coração e inevitavelmente caem, deixando completamente nuas as copas das mangueiras.
Mas, caem para dar lugar ao novo. Para que elas recebam nova folhagem. Quando as primeiras folhas nascem, as folhas chegam a brilhar sob a luz do sol. Depois, vem o período em que aparecem timidamente os seus frutos em uma espécie de cacho, com montes de "flores", momento em que as mangueiras exalam um perfume suave e convidativo. Esse fato é inspirador até pras nossas vidas, quando precisamos trocar completamente as folhas e ressecamos completamente; parece que sem folhas, estamos sem vida e sem nenhum tipo de atrativo ou beleza. Mas ainda temos capacidade de começar a trocar esta folhagem. Dar a volta por cima. Por isso, é fundamental ter esperança: a esperança é uma feliz, feliz expectativa.
Fotos tiradas por mim nos quintais de algumas casas de Cabedelo. Algumas mangueiras já mostram seus frutos ainda bebês, outras ainda em flor.

Minha relação com essas árvores sempre foi na base de uma fusão física, pois eu subia até o cume e de lá admirava os quintais vizinhos. Comia seus frutos. Chorava, me escondia, conversava com elas. Hoje, isto é um doce passado.
Ahhhh! Eu também pulava de galho em galho nas mangueiras feito os sagüis, espécie de primata ainda muito comum em Cabedelo. Não me lembro de quantos moradores daqui não puderam ter algum contato engraçado com eles, pois são animais espertos, pequeninos, comilões, andam em pequenos grupos e nos dão a impressão de que estamos em uma região selvática. Mas, não é bem assim. Aqui ainda há algumas matas atlânticas protegidas por lei: Mata do Amém e Mata do Estado, no bairro de Jardim Manguinhos, oferecendo ainda um lar natural pra eles. Não estou bem seguro em afirmar que acho que destas matas os sagüis podem vir pelos quintais até entrar em alguma casa. Apanhar essa espécie e mantê-la em cativeiro é proibida por lei. Outra coisa engraçada sobre eles é que, segundo antigos moradores daqui, eles temiam demais quando as pessoas faziam caretas e que poderiam até morrer se vissem alguém fazendo uma.
Em Cabedelo, parecia dever sagrado que cada casa possuísse uma ou mais mangueiras e muitos coqueiros, fato que vai se tornando cada dia mais raro, porque devido ao aumento populacional e ao aumento da demanda e do preço dos imóveis da região, é comum a construção de casas nos antigos quintais por familiares, como alternativa de habitação, ou mesmo como forma de obter uma renda extra com construção de imóveis para aluguel.

Direito a uma escolha (para um amigo)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O texto abaixo foi baseado em um desabafo de um amigo meu em relação a sua namorada, não reflete necessariamente o que a gente conversou. Imaginei esse amigo como alguém tentando comunicar a outro o que parece nunca conseguir, ainda que grite. E pensei o quanto pode se tornar difícil a gente expressar a nossa sinceridade em relação às coisas e às pessoas se os ouvidos e a sensibilidade da pessoa com quem tratamos é muito dirigida a ela mesma e nunca de modo preciso ao outro.
"- Vamos ver qual será o próximo motivo pra gente estar junto. Porque nunca me sinto eu mesmo quando estou ao seu lado. Minha boca se sente só uma boca física. Minhas palavras parecem quebrar a música que você quer ouvir ou o silêncio que você não quer ver decifrado. Nunca sou o motivo, a razão. A razão é sempre você mesma: sua necessidade de falar e ser ouvida, porém não vê motivo pra mudanças. Você apresenta até as suas soluções, e não importa se alguém concorde ou discorde. Você não liga se minha roupa está suja ou limpa, se estou gordo ou magro. Parece que nada disso faz sentido, que você não se importa com as aparências. O problema é que você não nota nada mesmo. Mas sempre pergunta se está bem, se está bonita. Não me ajuda a escolher nada pra mim junto comigo, já entrega pronto ou aponta um manual. Mas quer que eu esteja sempre disposto a lhe ver criticando a última moda, a primeira moda, a sua maestria em criar e reciclar a moda, de fazer sua moda. Eu admiro sua originalidade, sua firmeza para decidir, mas algumas vezes queria que minha opinião valesse alguma coisa, às vezes também imagino você em certas cores, às vezes também queria me ver em você em alguma coisa, não como manipulação, mas pra você mostrar pra mim que me ouviu, ainda que sua opinião seja sempre a melhor e absoluta.
Sempre assisto os filmes que você programa, os shows, os cantores que lhe fazem recordar bons momentos, mas enquanto isso você quase nada sabe sobre mim. Apesar de já ter lhe contado tanta coisa, nos poucos momentos em que você se descentrou de si mesma e pôde me ouvir. Que nada! Por dentro, seus ouvidos eram guiados por outra voz: a voz do seu interior.
Já explodi! Já me queixei! Você age como se tudo fosse uma simples tensão do momento. O pior é que você sempre me vence quando fica me cobrando carinho, atenção e compreensão. E é justamente isso o que sempre busquei em você.
Já tentei me convencer que tou sendo muito exigente, que o egoísta sou eu. Mas com o passar do tempo, ainda não me vi ao seu lado. Eu me sinto mais a extensão que você faz de mim mesmo pra sua vida: seu terceiro olho (vê aí pra mim!); sua terceira boca (diz pra mim isto; diga isso ou aquilo"); a pessoa que você tem que ter pra uma auto-afirmação, ser o "homem-você" que você escolheu pra si mesma. Mas, parece esquecer que também sou "homem-eu," que tenho direito a te conhecer e rejeitar essa minha escolha."

A vida real sempre supera a ficção

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A realidade é dramática! Deste mundo... enquanto "estar-ser-neste-mundo.".. enquanto há contradições, contrários e contrariedades... A realidade é dramática!
A vida real sempre supera a ficção.
Imagens de dor, desespero e de realização dos pesadelos de empobrecimento e perda nas bolsas de valores.
Ah! Se eles vissem e experimentassem o que vêem e experimentam os muitos favelados, sem-terra, sem couro, sem bolsos, sem-bolsas!
 

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