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EUMESMÊS

sexta-feira, 28 de março de 2008


EUMESMÊS (Jackson Angelo)

Quantos somos dentro de nós mesmos?
Digo, Quantos sou dentro de mim?
Uma queda... que vai... caindo em si mesma... e nunca acaba
Nunca se farta de ir caiiiiiiindo
Uma pena leve que viaja com o vento do destino
E vai devagar seguindo o desconhecido
Sem medo de se perder
Sem intenção de se achar
Apenas não se levar tão matematicamente a sério
Esse eco do ego onde termina?
Sou tão pequeno, interrompido, mal-crescido
E tão dividido
Não é nada original pensar assim
Até os mais loucos já se questionaram
Até os mais normais já se perguntaram
Mediocridades em mediocridades
Sem alemão, sem inglês, sem japonês, sem chinês
Em meu português, em "eumesmês"
Abri a janela pra você me ver
Não sou belo
E não sou perfeito
Mas, sei que Deus só pode dar o melhor de si mesmo
Não sou um príncipe
Nem rei, nem herói
Nem meus músculos divinizam minha masculinidade
Nem Esparta Nem Creta nem Olimpo nem Éden
Eu em pessoa
Senta aí e me olha nos olhos
Por que do que adianta te mostrar a paisagem mais exuberante
Se você não explorar a minha fauna?
E ver as feras e animais graciosos que me habitam
Meus insetos, meus besouros, minhas onças,
Meus vermes, moscas e escorpiões
E minha flora com jardins e desertos
As minhas areias movediças
As pontes velhas e sem segurança, as cidades destruídas
Bem, aqui estou eu
Simplesmente, eu mesmo
Não tenho Photoshop, nem botox, nem iate
E ninguém me conhece
Mas, sou eu e você pode tocar
Apesar d

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