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Crianças com quartos incríveis

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Esse post pode parecer bem inútil. E nem sei se no estágio atual do blog vale à pena, mas ainda  é um blog pessoal. Então, quando vi essas imagens não entendi porque ainda fico pensativo. As crianças são assim: bombardeadas por alarmes de consumo. Muitas vezes seus pais até lhes acostumam a isso: com marcas e nomes famosos. Uma menina de 1 ano de idade não vai diferenciar se usa Lia Moda Praia (a desconhecida loja da minha mãe) ou a marca  nacionalmente famosa Lilica Ripilica. Mas sua mãe faz questão de levá-la pra festa do bairro com essa roupa pra não fazer feio.
Existem brinquedos melhores no mundo e bonecas mais lindas? Sim, deve existir, mas e daí, se são desconhecidas e passam sem ser notadas, do que valerão pra os olhos do consumo?
Fico pensando em um(a) adolescente de 14, 15 anos vendo tantos comerciais incentivando-os a ser  alguém de acordo com o que "podem" ter. O que podem ter e o que exibem é o que lhes é dado como algo que lhes dá significado. Fora desse círculo, passam a  ser sem significado, pior até: insignifiicantes aos seus próprios olhos.
Várias ideias podem vir à cabeça olhando essas imagens. Afinal, são crianças que estão bem perto dos seus objetos de desejo. As meninas e seu mundo cor de rosa. Os meninos e seu mundo azul. Esse querer humano e seus limites. 
À primeira vista não vejo mal algum em ter e ter muito, mas notem o poder das marcas e dos famosos; podem ser identificados Barbie, Thomaz, Cinderela, Hannah-Montana, Dora, Hello Kitty, Mickey, Minnie, Bob, entre outros. Esses nomes contribuem com múltiplos significados para o mundo infantil.
É até engraçado. Dá uma motivante pesquisa.

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