Felicidades. Sem palavras. Todas elas escaparam, se esconderam, Pediram um tempo, pediram pra pensar, Outras se danaram, outras jamais existiram. Felicidades. Toda palavra se cansou, Meus olhos começaram a pesar A imaginação e o pensamento escorregaram, As ideias apagaram. Não sei o que fazer, não sei como começar. Não sei como terminar. Felicidades. (Jackson Angelo)
Felicidades,
Um silêncio profundo, onde antes havia murmúrio.
Cada sílaba, um fôlego perdido no vazio,
Em busca de abrigo, num refúgio esquecido,
Deixando o coração em um compasso partido.
Felicidades, um eco distante em minha mente,
Onde a voz se cala, e o sentimento persistente
Tenta se expressar, em vão, silenciosamente,
Num labirinto de emoções, tão veemente.
Felicidades, uma busca sem fim, um desejo ardente,
Por palavras que fujam do óbvio, do presente,
Que pintem no vazio um futuro resplendente,
Onde cada pensamento seja uma semente.
Felicidades, mesmo quando a noite cai, inclemente,
E a alma, em seu recôndito, gentilmente,
Sussurra para o coração, pacientemente,
Que após a tempestade, o sol surge, fulgente.
Não sei o que dizer, nem por onde retomar,
Cada palavra um labirinto, um desafiar.
Felicidades, na simplicidade de apenas respirar,
Na esperança de que, ao amanhecer, tudo irá clarear.
Felicidades, pois mesmo na escuridão, posso sonhar,
Com um amanhã onde minhas palavras possam dançar,
Livremente, pelo ar, sem medo de errar,
Felicidades, a promessa de um novo lugar.
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