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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Famintos: mais de um bilhão de pessoas no mundo passam fome



A postagem abaixo foi inteiramente copiada do blog De tudo um pouco, do jornalista Luiz Beltrão. É um dos meus blogs preferidos pela seleção e objetividade das postagens.
Essa foi divulgada hoje e fiquei estarrecido. Trata da fome: atingimos mais de um bilhão de pessoas famintas no Planeta Terra. Pessoas com fome, sem ter o que comer, sem ter como conseguir comida, sem ter como plantar, sem ter como pedir, sem ter quem ajude, sem ter o discurso de falso religioso, partido político nenhum, médico, filósofo, Superman, Hitler, Stalin, que ajude.
Mais de um bilhão de pessoas neste exato momento com fome!
Existe tanta gente inteligente né?! Tanta gente tão cheia de respostas e explicações. Tanta gente falando de vitória, vitória. E a desgraceira não muda!
A gente costuma ouvir e falar muito nas aulas de geografia, biologia, história sobre a produção e importância de bens econômicos, de gêneros alimentícios, dessa luta do homem para sobreviver, mas a fome precisa de um capítulo à parte, ser bem estudada e dimensionada.
Esse é um quadro que devemos questionar com os governos atuais, e questionar também qual o nosso papel diante desse quadro.
Se você está triste, repense sua tristeza. Se tem garantido seu salário, sua moradia, pense em quem não tem de verdade. Tente ver, saber o que sente e pensa quem não tem nem como ter esperança. Tente visualizar mentalmente as crianças, em todos os números negativos desse mundo: escravidão, assaltos, viciados em drogas, pedofilia, desemprego, doenças inúmeras, dores de todos os tipos, pessoas sem caminho, sem teto, sem ética, pense nos ladrões que nos roubam e roubam toda esse gente.
E tudo isso seria resolver com uma margem inferior a 1% do que atualmente é injetado no sistema financeiro mundial para combater a crise econômica global. Que miséria! Essa é a prova da miséria do sentimento humano, dos governos desse mundo.

Luiz Beltrão, assim se expressa:

"O Programa Mundial de Alimentos (PMA), agência especializada da ONU, advertiu ontem que o número de pessoas passando fome no mundo todo superou, pela primeira vez, a marca de um bilhão. Uma em cada seis. Mais precisamente, 1,02 bilhão. Pois se o número máximo é histórico, também o são os valores da ajuda internacional. Uma receita para o desastre, paz social e estabilidade, em vários países. Ante esse quadro, chega a ser um crime falar em ações a longo prazo, o que é muito fácil quando se está de barriga cheia. Com a Assembléia Geral das Nações Unidas e a reunião do G-20, em Pittsburgh, Pensilvania, EUA, os líderes mundiais têm uma oportunidade para pôr o tema da fome sobre a mesa. Sheeran disse que o Programa Mundial de Alimentos tem um grave déficit, pois este ano só recebeu US$2,6 bilhões, de um total de US$ 6,7 bilhões, necessários para alimentar (apenas) 108 milhões de pessoas em 74 países.

A ONU repete aqui a incrível verdade dita por Jacques Diouf: com "menos de um por cento" das injeções de dinheiro dos governos para salvar o sistema financeiro global seria possível resolver a calamidade que afeta bilhões de pessoas vítimas da fome.

Releia, caro leitor: Menos de um por cento!! (...)

Não poderiam fazer uma campanha mais bonita, útil, distribuindo-o aos que nada têm? O mundo enlouqueceu!

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