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Pecado, você me cansa

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Primeiro, uma montagem sobre o pecado: muito sangue, muito vermelho, com os chifres e o rabo do capeta. Que horror!

 Montagem: Jackson Angelo

Você me cansa!
Você não é bem-vindo!
Você destrói!
Se passa por amigo sem ser, mesmo sem nunca me desagradar
Me conhece melhor que eu mesmo
Me seduz por sua imagem, por suas palavras e promessas intermináveis de alegria!
Conversa comigo sem palavras
E se passa até por mim mesmo
Deveria te odiar com toda alma
Pois me dá a festa
E meu funeral está em cada sorriso de prazer
Companheiro, de todos o pior
Pois sempre estará comigo enquanto viver
Dialogando, chamando, pensa em mim sem parar
E em tantas horas só penso em você
Pecado, você me cansa!
(Jackson Angelo, setembro de 2013)


Essa é uma poesia sobre o mundo ilusório do pecado. Pecado é um conceito tremendo! Ele tem a ver com o que carnalmente mais gostamos e que pode ser essencialmente nocivo e agradável, com tudo o que desejamos, apesar de, em muitos casos, sabermos que nos destrói. Não é simples falar do pecado, pois que até o fim ele está no centro da guerra dos que pelejam por uma consciência agradável perante Deus
O fumante fuma sabendo que pode contrair câncer nos pulmões e uma infinidade de males; sabe o quanto é difícil dizer não ao prazer que ele proporciona e promete. O que bebe sabe do que pode ser capaz de pensar, sentir e fazer com a embriaguez. O que mente sabe das consequências e riscos da mentira e do quanto se perde do seu próprio mundo por mentir como parte de seu mundo. 
Enfim, o pecado faz parte da vida, faz parte da morte.  Ele cansa muito quando temos que batalhar contra ele.

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