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Resolva seus problemas

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Problemas são fundamentais para a vida. Embora não os queiramos nem aceitemos. Eles nascem de fortes necessidades, desejos e sonhos. Um problema, se bem analisado, pode se tornar uma meta a ser alcançada, um nobre propósito para a vida. Mais difícil do que viver um problema pode ser decidir ter uma atitude de enfrentar com toda força o problema. Vou falar sobre problemas, porque vivo diariamente com eles, alguns cruciais. Então, por tudo que já vivi, minha intenção com esse texto é ajudar alguém a superar algum momento difícil da vida. Todos passamos de diferentes formas por eles. Alguns são rápidos, outros nem tanto. Alguns quase não roubam a alegria de viver, outros nem sabíamos que era problema, e por aí vai.

Os problemas ajudam a trabalhar os neurônios, a imaginação, a fé e a esperança. O que falar aqui? Quando estamos diante de uma equação matemática, às vezes o formato dela assusta o raciocínio inicial. Quando aceitamos o desafio de aprender a dissolvê-la, podemos notar que a estranha forma pode passar a assumir formas menos ou mais complexas. O formato pequeno pode ser enormizado e se subdividir em um monte de partes distintas, exigindo o domínio de diferentes conhecimentos.
Desse modo, o cérebro é encorajado e até conduzido a buscar uma solução, uma saída. Essa busca depende inteiramente da disposição de alguém para aceitar que algo ou alguma situação é um problema, e como tal precisa de uma solução. Ou pode ser adotada uma postura de deixar em branco a folha de papel, sem resposta, sem solução. Sequer arriscamos pegar um livro que nos ajude, ou buscar alguém que possa ensinar a destrinchar esse redemoinho de símbolos completamente desconhecidos para nosso entendimento.
Na vida, há um monte de problemas matemáticos, mas há muitos problemas que não seguem uma lógica padrão. Então, temos a oportunidade de trabalhar a imaginação, a descoberta, a fé e a esperança. Quando lidamos com problemas que envolvem seres humanos e esse sistema humano de vida, diferentemente dos problemas matemáticos e a exatidão de suas verdades, lidamos com a mentira, com a corrupção, com as falhas de tratamento, de carácter, com aparências de verdade, com enganos, com um turbilhão de aspectos negativos. Fora que o vazamento do barco que pode fazê-lo naufragar muitas vezes está em nosso próprio coração; o problema central da nossa vida pode ser o nosso próprio eu.
Nossas fraquezas e limitações podem ser na nossa concepção um problema, nos colocando em diferentes embaraços e contradições. Aprender a conviver com elas e ter consciência que muitas vezes elas nos ensinam muito mais sobre nós mesmos e nos aperfeiçoam muito mais do que aquilo em que parecemos ter muita força.
Contudo, não podemos esquecer que existem também seres humanos com virtudes e valores em que vale muito à pena depositar a confiança. O ser humano pode, sim, se aperfeiçoar, mudar, pode ser encorajado a trilhar novos caminhos. Essa própria esperança Deus deposita na existência humana, porque o que Ele mais tem prazer em fazer é a transformação saudável do carácter, dos valores, a construção do amor e da compreensão.
Muitas das grandes alegrias da minha vida nasceram da solução de grandes e pequenos problemas. Porque eles também nos ajudam a enxergar melhor o nosso eu, a nossa família, as pessoas, o trabalho, o ar, o verde, os céus, a vida, Deus, os amigos, os momentos mais pequeninos, etc. Se passar por algum momento de asfixia nem imagina como será bom respirar normalmente, inspirando e expirando, sentindo o ar entrar e sair livre dos pulmões.
Problemas podem, sim, nos asfixiar. É preciso ter esperança de voltar a respirar com toda força dos pulmões, da alma.
Outra grande possibilidade quando decidimos enfrentar um problema é o exercício da paciência. Podemos chegar a pensar até como conseguimos chegar ao final. Essa paciência é condição vital para definir no carácter uma esperança saudável, que não se apavora nem deixa que o período tão hostil de espera seja um monstro que nos esprema continuamente, tirando toda força e equilíbrio. Ocorre que para a paciência se desenvolver é necessário que situações que impliquem em espera apareçam. Que nós soframos esse poder de impacientar que certas situações possuem.
O tempo tem um poder de nos cansar e desanimar, principalmente quando algo nos incomoda e nos afasta de um estado ideal de harmonia e bem-estar. Então, a cabeça realmente pode esquentar, o descontrole, a irritação tomar conta do estado de espírito. São esses componentes naturais que devem ser melhorados e até evitados. Perder a cabeça e adotar atitudes drásticas, ir embora, se revoltar, praguejar não resolvem nada. A não ser nos casos em que há uma premente necessidade de mostrar que não estamos mortos, e fazer valer nossos direitos. Fora isto, quanto a problemas muito sutis e complexos, que envolvem muitas questões de esperas necessárias, não vale à pena de jeito algum.
Um problema pode nos proporcionar períodos de muitas lágrimas e sofrimento. Com a incapacidade de resolver com um passe de mágica a situação, sentimos latente a fragilidade do ser e como essa fragilidade está presente em nossa vida e na dos nossos semelhantes. Ser forte implica quase sempre em superar um monte de fragilidades. Essa consciência de fragilidade pode ajudar a nos levar a um estado necessário de humildade. 
Humildade para ser verdadeiro e sincero. Falar o que é necessário sobre o problema, ajudar as pessoas a entenderem a situação. Muitas vezes, um problema se agiganta porque teimamos em ocultar informações, teimamos em mentir, em esconder, em não admitir fracassos anteriores, insucessos. Temos medo de que esse problema nos leve a um exílio, rejeição, solidão, isolamento. Tememos que ele não tenha solução. A culpa por saber que erramos causa ainda mais dores.
Humildade para reconhecer não só os próprios limites, mas também do outro, de suas compreensões e interpretações. Para admitir os próprios sentimentos em relação à situação, ao que nos incomoda. Humildade para falar com educação, com respeito, com sentimento verdadeiro.
Enfim, a humanidade inteira vive para dar conta de suas necessidades e o funcionamento da sociedade é basicamente um conjunto de soluções para vários problemas da vida em grupo. Essa difícil, complicada vida em grupo.
Então, aqui dou alguns conselhos para resolver um problema. Vou me basear na minha experiência com diversos tipos de problemas e em tudo que já ouvi de pessoas que como eu conseguiram extrair alguma lição deles. Não digo que já resolvi todos, mas resolvi muitos com ajuda do Pai bondoso e fiel. Digo sem medo e com convicção.
1 - Refletir se o que traz preocupação é realmente um problema. É realmente algo que precise de solução. Ou se é apenas o modo como a situação é encarada por você.
2 - Aceitar que tem um problema e tratá-lo como um problema.
3 - Estudar o que pode ser feito para o problema ser resolvido e traçar um plano, um conjunto de medidas para alcançar a solução desejada.
4 - Renunciar toda forma de preguiça, toda prática que impeça a solução do problema. Isto inclui não se entregar ao desespero, não descrer, não desistir. Se possui negativismo e derrotismo, lute contra eles. O negativismo se adiciona na cabeça como um carrapato sugando a motivação, sugando as forças. Pense positivo, acreditando que as coisas podem e vão dar certo. Se pede algo a Deus, não peça com incerteza de que Ele pode, porque tudo é possível para Ele. Ocorre que Deus tem uma maneira própria de interferir no mundo e nas nossas vidas, permitindo muitas vezes situações indesejáveis, que só Ele entende a razão. Contudo, é preciso confiar em Seu amor e em Sua divindade.
5 - Se for preciso, não dormir nem descansar se o momento é único, especial e oportuno para a solução do problema.
6 - Se algo é possível, por mais difícil que seja, então dependendo do seu esforço, a solução pode se tornar provável, se se mantiver com disposição e firme propósito de conquistar uma solução.
7 - Creia em Deus, mesmo que sua cabeça esteja impregnada de culpa, ateísmo e descrença. Ofereça sacrifícios de louvor, adoração, jejum. Chore nos pés do Senhor, insista com o Senhor, acredite mesmo contra o impossível.
8 - Tire momentos de prazer, de alegria, sempre que possível e do jeito mais sincero possível. Viva cada dia de uma vez.
9 - Tenha consciência que podem existir fracassos, insucessos. Esses podem se tornar fontes de aprendizado para fazer algo de modo diferente, fazer melhor, prestar atenção em diferentes detalhes. Porém, nunca desista, a não ser que esse desistir signifique optar por um caminho melhor para a vida.
10 - Busque tudo o que é bom: músicas que lhe motivem, lugares bonitos, momentos agradáveis, um filme que lhe distraia, lhe faça rir, faça exercícios físicos se puder. Cuide de si mesmo, do cabelo, dos dentes, da pele. Essas coisas podem aliviar a tensão. Essa busca inclui amigos, família, bons livros.

Um abraço. Desejo sinceramente que comece a resolver seus problemas. Confie em Deus.

Convite superboy em PNG e PSD

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Convite Superboy, em PSD, com camadas editáveis, feito por mim com base em desenhos e modelos da internet. Tamanho 15x10 cm, 300 DPI, formatos PNG, PNG e JPEG. Uso pessoal. Por favor, não redistribuir com outros links.
O cabelo, a cabeça, as mãos, os pés, o corpo, e outras partes do gráfico estão em camadas separadas. Assim, o superboy pode ficar onde achar conveniente. As cores podem ser trocadas à vontade.
Sugestão: no meio do peito do superboy há um emblema que significa a idade do aniversariante. Pode ser escrito o nome dele também.


Para baixar clique na imagem abaixo. Arquivo zipado com cerca de 3 mb.


1 - Como montar foto e moldura com Photoshop:
http://jacksonangelo.blogspot.com/2009/03/tutorial-como-colocar-fotos-na-moldura.html
2- Como montar foto e moldura com o Gimp:
http://jacksonangelo.blogspot.com/2009/11/tutorial-como-juntar-foto-e-moldura-no.html
3 - Como montar foto e moldura com o Artweaver:
http://jacksonangelo.blogspot.com/2009/11/como-montar-foto-com-moldura-com-o.html
4 - Dicas de impressão e revelação (se pretende imprimir recomendo que leia):
http://jacksonangelo.blogspot.com/search/label/impressao
5 - Como montar com o programa gratuito Paint.net

Viagens mais incríveis da vida

quarta-feira, 21 de setembro de 2011


Essa é uma lista de algumas das viagens e explorações doidas que eu gostaria de fazer, mesmo sabendo que são difíceis, ou aparentemente e até plenamente impossíveis. Sei que é uma besteira e não tem mutia utilidade, mas isso aqui ainda é um blog, com algum toque pessoal meu, sem me importar com acessos, nichos, cifras, etc.

1 - Dar a volta ao mundo em um balão - não sei como deve ser essa experiência, porque adoro ficar parado e ter tudo pronto ao alcance da mão, mas o americano e aventureiro Steve Fosset conseguiu e sozinho realizar essa proeza, em 2002, levando apenas 13 dias. Só que na minha fantasia, não queria que fosse assim tão rápido, queria parar e descansar, e ver as coisas bem de pertinho.

2 - Voar e até morar em cima de uma nuvem - queria mesmo controlar uma nuvem e viajar pra onde eu quisesse sobre ela, ficando bem acima das cidades e dos oceanos. Basicamente, este bem poderia ser um sonho dos admiradores de nuvens da Cloud Aprreciation Society, cujo site ostenta uma galeria de nuvens dos mais variados tipos.


3 - Viajar pelo interior de um corpo humano - ver de perto como funcionam os órgãos, como as células do corpo se deslocam e funcionam, como os anticorpos batalham contra os seres invasores. Só não queria viajar pelo sistema digestivo, especificamente na área de evacuação. Em alguns parques de diversão e até no cinema essa viagem pelo corpo humano é bem possível. Até o Google já fornece essa possibilidade, em um mundo virtual, que pelo menos dá uma sensação de proximidade.

4 - Viagem física ao meu passado - ver desde o momento em que nasci, passando pelos momentos em que cometi o que acho ser meus piores erros. Teria tanto para corrigir. Sei que os museus, os livros, etc., falam muito sobre tempos imemoriais, até sobre o instante zero se fala. Falo do instante em que tudo começou mesmo: alguém é capaz de dizer? E provar? Quanto à minha história eu só não sei melhor do que Deus. Porque só Ele sabe dos laços que me armaram e dos abismos de que me livrou sem que nunca vá saber.

5 - Voar com ou sem asas no corpo, percorrendo onde quer que existisse ser humano, paisagens. Seria tão, tão, tão divertido.

6 - Viajar em um disco voador todo o universo - viajar de estrela em estrela, de galáxia em galáxia. Ao nosso ver não tem fim. Na verdade, o fato de vivermos presos ao solo já deveria impressionar. Um conjunto de forças nos prende ao chão e evita que despenquemos no espaço infinito, do qual não se sabe qual a direção para o seu início ou para o seu fim. O que seria o fim do universo, delimitando-o tal qual a pele externa do corpo humano? Porque parece que sempre há uma coisa dentro ou em cima/embaixo de outra coisa, de modo que o corpo termina, contudo sempre há algo fora desse corpo e maior do que ele.
Eu queria mesmo estar perto dos anéis de Saturno, das energias e formas que, conforme fotos da NASA, povoam esse Cosmos tão intrigante. Esse tipo de viagem também é bem comum no cinema e naliteratura, bem como na vida de poucos astronautas que tiveram a chance de ver mais de perto o espaço que tanto excita a imaginação.

7 - Viajar nos bytes do universo digital da internet - pirei de vez... mas como seria ficar no meio de tanta troca de informação? Já teve um filme (ou desenho) que retratou esta situação, só não lembro qual.

8 - Viajar dentro de um redemoinho, furacão, tornado ou tufão - não sei bem a diferença entre eles. Importa que seja um vento girando e se movimentando sobre a superfície. No filme O Mágico de Oz, essa situação ocorreu com a heroína Dorothy, que foi conduzida por um tornado até o mundo do mágico de Oz. Claro que não queria me ferir. É muito significativa essa viagem ter sido feita a bordo de um fenômeno desse tipo, porque um redemoinho e fenômenos similares têm a capacidade de nos tirar do eixo, da mesmice, podendo simbolizar um acontecimento extraordinário em nossas vidas.

9 - Viajar ao fundo do mar dentro de uma baleia ou outro ser marinho gigante - olhando as imagens de fora por meio dos seus olhos. Já a bíblia narra a história do profeta Jonas, que foi engolido por uma baleia, e lá sobreviveu até que retornasse à superfície. Mas eu queria viajar mesmo dentro de um animal assim. Submarinos avançados já conseguem explorar as profundezas oceânicas, talvez até com mais eficiência do que os animais, mas eu queria essa viagem dentro de um animal.

10 - Viajar numa embarcação de pedras preciosas e ouro pelo Rio Nilo - quando lembro do Império Egípcio, me vem à mente a suntuosidade divina em que os faraós e seus familiares viviam. Não queria viajar nesse estado utópico, mas normalmente embarcar e curtir a viagem assim. Essa viagem fantasiosa é bem possível em relação a muitas aqui.

11 - Andar e voar sobre um unicórnio alado ou um dragão - por exemplo, sobre as Montanhas Rochosas, ou o Grand Canyon. Certo, muitos personagens em desenhos e produções de cinema já fizeram isto. Talvez a Ciência evolua de tal modo que possa prover estes seres, combinando genes de diferentes criaturas, ou achando uma fórmula genética que possa originar qualquer ser desse tipo. Não torço para isso, falo tudo com os pés e dentro de um contexto de utopia, fantasia. Mas nada tira o sentimento de fantasia e realidade utópica que os dragões e unicórnios com seus múltiplos significados podem sugerir.

12 - Dar a volta completa em todos os oceanos, incluindo Glacial Ártico e Antártico dentro de algum veículo que tivesse o poder de um submarino e mesmo de um veículo que escavasse a terra em toda sua profundidade - de modo que pudesse explorar o centro do planeta.


O inegociável

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O que mais admiro: o inegociável.
Entendo o inegociável como tudo aquilo que para alguém não tem preço, não tem condições de ser perdido, vendido, silenciado, ou que tenha temores de ser uma expressão de verdade.
Admiro quem possui essa postura e é capaz de com seus atos afirmar:
"Podem ofertar o que quiserem, defendo meus valores até a morte!".
"Meu corpo não está para negócio! Minha alma não está para negócio! Minha fé não está para negócio! Meu testemunho da verdade não está para negócio!"
"Não vou mudar meu gosto para satisfazer ninguém por nada, por oferta alguma, por dinheiro ou ameaça alguma!"
"Esta é minha opinião e a verdade em que acredito e não vou vender essa minha convicção nem trocá-la nem aumentá-la nem diminuí-la por nada!"
"Acredito na justiça, ainda que não a pratiquem, ainda que eu sofra prejuízo e vou lutar por ela até o fim!"
"Não vou ceder ao poder da sedução e manchar meu dia, meu casamento, minha companheira(o), minhas convicções e propósitos de vidas!"
Neste mundo de mentes tão enfraquecidas, é tão banal, tão fácil se deixar vencer pelo negócio, pela negociação, com suas armas e mecanismos sedutores que ostentam promessas de prazer fútil e fácil.
Fora isto, há tanta opressão, tanta injustiça, que muitas vozes ficam caladas e alguns passam para o lado da mentira e da covardia sem a menor contestação, sem o menor arrependimento. Parece que a mentalidade em voga prefere admitir: "É preferível viver um pouco, ainda que tenha muita mentira, do que morrer por um valor que já muitos perderam".
Nessa sociedade corrupta e de valores materiais adoecidos há uma busca intensa pelos prazeres, tanto que as consciências já insensíveis quanto aos próprios valores negociam tudo: a vida, a família, os amigos, os cargos, a crença, a fidelidade, o corpo, a fé, com tudo se faz negócio.
Alguns, mesmo os mais descrentes, até esperam mesmo que o diabo exista e tenha toda riqueza que se imagina dele para oferecer a própria alma como forma de alcançar seus objetivos e fruir de status e gozo material no mundo.
Entendo os que têm medo, porque em muitos momentos tive medo. É duro, por exemplo, estar a caminho de casa e alguém com uma arma na cabeça lhe roubar um celular e o dinheiro. Quando a gente escreve algo, por exemplo, dependendo do assunto, tem relativo receio de ser mal interpretado, tem relativo temor das críticas que magoam, que nada têm de edificantes, têm medo até da própria reação, dependendo da raiva que pode invadir o espírito. Mesmo assim, desafiam-se os acontecimentos e expectativas.
Certo, cedi ao que o ladrão queria. E se algum ladrão quiser roubar sua fé, sua alma e lhe disser: "Negue sua fé ou morrerá! Negue que isto é o correto ou morrerá!". É muito dura essa situação, mas ela ocorre com muitos pelo mundo e muitos não negociam sua fé, suas convicções políticas, seu ideais de justiça e liberdade.
Com essa mentalidade de resignação, de covardia, de aprisionamento e anulação da própria vontade e fé na justiça, de negociar o que não se deve negociar, será fácil receber o sinal da besta, da égua, do diabo, do ditador, do corrupto, do que se acha o fortão e indestrutível, da corja de assassinos, seja qual for a manifestação de um ser destruidor e ladrão. Exércitos de pessoas negociam o viver, o estar vivo, ainda que vegetem.
O estar do lado do que é justo muitas vezes significa solidão.
O falar o correto, o que é justo, muitas vezes significa ser calado à força para sempre. A história dos que lutaram pela justiça prova isso.
Mas não teríamos chegado onde chegamos, sem que os que nada negociam e acreditam piamente em seus ideais não tivessem doado e dado suas vidas por nós, sem nem nos conhecer.
Por isso, admiro tremendamente essas pessoas cujos valores, corpo, alma, ideais e fé são inegociáveis.


(Jackson Angelo)


Dia de nada

segunda-feira, 19 de setembro de 2011


Pensei que posso tirar um dia só pra mim, mas um mim sem pesos de horários e compromissos. Sem ncessidade de dar bom dia, de sorrir para ser gentil, ou de encontrar uma resposta coerente para alguma ofensa. Ou de ser racional ou emocional. Hibernar-me da maior parte de minha história.
Pensei que posso tirar um dia de nada. Sem a procura por diversões, sem roubar a hora do meu sono.
Um dia sem pesos, sem contemplação do que fiz ou deixei de fazer. Sem buscar por silêncio ou por barulho, ou buscando tudo isso ao mesmo tempo. Não quero ditar... deixar o dia acontecer...
Dia sem leis para me moldar, sem a preocupação dos débitos, da política, da monitoração de informações por parte dos governos.
Não é que eu queira dizer que seja um dia para mandar tudo se danar. É um dia só pra mim mesmo, bem egoísta, bem como um bebê ao contrário, que abre os olhos e passa a desabsorver todas as informações que dia a dia foram entrando em sua cabeça e sua alma.


Dia de nada, dia de nada
Sem convenção de roupas, sapatos, relógio
Sem lembranças para forçar a memória
Sem diário para registrar coisa alguma
Afinal, é meu dia de nada
É meu dia de nada mais nada
Mais nada mais
Nada
As paredes mal pintadas nada vão esconder
O lado de fora da janela nem sei se vou olhar
O lado de dentro da alma pode até dormir
Se minhas mãos vão se mover não sei
Se meus pés vão correr não sei
Nada pra descobrir em mim ou em ninguém
Nem queixas nem reclamações nem dúvidas
Nada
Sem nada planejado
Ninguém para procurar
Apenas eu e nada mais
Nada
Meu dia de nada
Nada que force lágrimas, nada que me dê medo
Nada que me dê raiva, nada que me faça um ser com RG e CPF
Nenhum documento, nenhuma encomenda, nenhuma agenda
Nenhum governo, nenhum policial ou ladrão
Afinal, é meu dia de nada
É meu dia de nada mais nada
Mais nada mais
Nada


(Jackson Angelo, agora, agora, em 19/09/2011)


Relacionamento pais e filhos

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O que aprendi na minha vida é que o relacionamento com os pais é algo que pode ser simples e muito complexo. Depende de muitas circunstâncias.
Falar deste relacionamento pode ser complicado, pra mim é, porque quando convivemos com alguém ficamos sujeitos a uma mesma embarcação, com suas ondas e ventos alísios ou com intermináveis tempestades. Certamente viveremos situações boas e ruins, momentos de muitos altos e muitos baixos, de querer ficar abraçados e outros de fugir para nunca mais ver. É um exercício de muitos sentimentos, muitos dos quais podemos nem conhecer. Neste enfrentamento da vida, é preciso ser forte; por mais frágeis que sejamos, como formiguinhas nos agarramos onde pudermos com toda força para que os ventos não nos levem.
Como não somos produzidos em série, certamente a experiência das diferentes pessoas com seus pais é muito variável, não podemos ficar querendo o mesmo sucesso ou avaliar do mesmo modo o insucesso que podemos ter ao tentar construir uma relação agradável. Na verdade, essa construção da convivência deve ter como base o exercício do amor e da compreensão, porque muitos castelos podem ruir em segundos sem essa sustentação.
Aprender a amar, aprender a compreender o amor e cuidado do outro, aprender a sentir como o outro se sente ou como nos interpreta, aprender a ser pai ou ser mãe, aprender a ser filho, estes ensinamentos podem ser difíceis de ser assimilados. Vamos aprendendo com o tempo, pois muitas vezes a cabeça não está no seu devido tempo de entender.
Muitas lágrimas podem vir à tona. São queixas, reclamações, os estresses, as falhas do outro, as discussões, o abuso de palavras hostis, as tensões. Os mimos que de uma hora pra outra se transformam em tapas e gritos. A vontade de que o outro se alegre com nossas conquistas, os desejos materiais e carnais, as leis, os valores, é uma multidão de coisas que permeiam as relações e os discursos, que ficamos pequenos. Em tudo isto, é preciso aprender a conquistar o equilíbrio, mesmo nas situações mais adversas.
Temos que aprender tantas lições neste relacionamento, que é tão íntimo. Mas, muitas vezes tão afastado por conta do que, por vergonha, medo de rejeição, medo de estar infringindo as regras, medo do desapontamento, o ser que nos cria, que espera tanto de nós, pode chegar a pensar e sentir.
Se temos pais, quer dizer um pai e uma mãe, é uma questão. Se temos apenas uma mãe ou apenas um pai já é outra questão. Se os pais são separados, se vivem brigando, se são violentos, se são omissos, se não nos amam, se nos espancam, entre tantas possibilidades negativas, é muito difícil falar no relacionamento, que considero o mais fundamental em qualquer vida. O ser que precisa do carinho com sua língua cortada, sua face desfigurada, etc. Para esses casos o que falar do relacionamento filhos e pais?
Graças a Deus não tive essa falta de sorte. Mesmo assim, mesmo que os pais sejam as pessoas mais honestas e que tenhamos certeza que nos amem, podem existir circunstâncias e atitudes neste relacionamento que dificultem uma aproximação prazerosa, livre de amarras e incompreensões, livre de mágoas e ressentimentos.
Este relacionamento é uma questão que daria uma farta enciclopédia, porque tratar de relacionamentos humanos é tratar de tudo que somos, deixamos de ser ou tentamos ser com outro ser que também é dotado de vários desejos, visões, exigências, virtudes e possivelmente falhas.
Se eu tivesse espaço e tempo, falaria da imensa gratidão que tenho por experimentar um relacionamento verdadeiro com meus pais, principalmente minha mãe, com quem vivo até hoje.
Uma coisa acho certa: se temos certeza do seu amor, não vale à pena trocar palavras hostis, não vale à pena ficar falando dos seus defeitos em toda oportunidade, não vale à pena aumentar a voz, ficar sem se falar, esperar que eles se rastejem e peçam desculpas. Principalmente, se desde pequenos eles não nos abandonaram, se trabalharam, se deram o seu melhor, mesmo com todas suas falhas, mesmo que pareçam não nos entender, mesmo que pareçam egoístas em seus pontos de vista. Eles estão dando o melhor de si mesmos, ainda que não vejamos.
Agradeço muito a Deus por ter uma mãe maravilhosa, que ainda me dá conselhos quando vou sair de casa, que se preocupa até com um arranhão que aparecer no meu corpo, com as companhias que tenho, com as festas em que vou. Certo que às vezes pode perturbar esse aparente excesso de cuidados, de zelo, mas que bom que o temos.
Acho que, como filhos, devemos aprender a deixá-los mais despreocupados, menos tensos, e valorizar essa preocupação. Porque só se preocupa com alguém sem interesse quem ama de verdade.
Espero que esse texto ajude a alguém, porque para mim dizer essas coisas, passei muitas situações adversas. Tive muitas discussões sim com meus pais, algumas terríveis de serem lembradas. Hoje, vejo que não valeu à pena. Mas graças a Deus que podemos mudar, podemos voltar a reavaliar nosso comportamento e querer melhorar, buscar a melhoria. Não custa nada tirar um dia para eles e agradecer por tudo e pedir perdão por tudo e recomeçar, sabe, continuar a vida "numa boa", sem ficar preso a cobranças egoístas. Um abraço.

(Jackson Angelo)

Uma montanha sobre o coração

domingo, 11 de setembro de 2011


Quando não é mais um dia especial
Quando o prato vai perdendo o cheiro e o sabor
Quando o vento para de soprar
Quando o sol deixa de aquecer
E a noite esfria
Quando a estrela some devagar
E a visão olha e nada vê
As flores murcham sem vida
As pétalas secas não fazem viver
Até o chão parece ser tragado
Não é ainda hora de acordar
Mas o sonho já acabou
O coração já sabia que o sonho tinha um tempo
Não haveria fadas nem carruagem
Até a estrela cadente sumiu
O silêncio assusta
Nem sombra nem poeira
Nem rastros no chão
Nem bússola nem câmera ou satélite
A página virou
E a história já se perdeu em algum lugar
Não é ainda hora de acordar
Mas o sonho já passou
Quem vai me acordar do sono?
O palco espera um último monólogo
Mas faltam palavras para expressar
Até as lágrimas procuram lágrimas
Plenamente secou o rio e a fonte
Apenas um palco vazio
Um ponto no fim da história
Tal qual uma montanha sobre o coração


(Jackson Angelo, para uns amigos, hoje)


Tamanho padrão, tipos e papéis para calendários

Alguns internautas já me perguntaram sobre o tamanho padrão para calendários. Creio que, neste caso, é diferente de CDs e DVDs, porque ambos possuem tamanhos padronizados pela própria indústria.
Então, o que vou sugerir são apenas dicas para estruturar o tamanho de um calendário e escolher o papel para impressão, baseado em leituras na internet. Os calendários que já projetei em geral foram para parede, como lembranças de aniversário, algo assim.

1 - Tipos mais comuns de calendário com os tamanhos mais comuns (encontrados na net):

1.1 Calendário de mesa - como o nome diz é feito para se colocar em cima de uma mesa, escrivaninha, ou outros tipos de móvel. Tamanho mais comum: 15 x 11 cm. Convém dizer que podem ser acrescidos ou diminuídos centímetros para altura e/ou largura, tudo depende do que tem em mente.
Papel mais indicado: supremo.

1.2 Calendário de bolso - feito para se portar em um bolso, propiamente em uma bolsa ou carteira. Tamanho mais comum é 6,5 x 9,5 cm.
Papel mais comum: papel supremo.

1.3 Ímã de geladeira formato calendário - é um tipo de calendário muito utilizado para lembranças de festas, principalmente aniversário infantis. O tamanho mais comum é 4x5 cm. Ele pode ser feito tipo bloco também e em tamanhos maiores, levando-se em consideração que deve ser colocados sobre um ímã e ficar visível na geladeira. O papel tem que ser leve, com pouca textura, peso de 50g já tá bom. Para ser bem prático, se for imprimir em casa, escolha um papel do tipo A4, acho que dá para imprimir todos os meses em uma folha.

1.4 Calendário tipo bloco - é um calendário com grupo de meses em separado, colados na mesma superfície uns sobre os outros. Podem ter vários tipos de design: uma parte superior em comum; ou com superfícies lateral e superior em comum. Tamanho mais comum: 27 x 35 cm, mas depende do projeto.

1.5 Calendário de parede - é o que possui maior leque de opções de tamanho. Se for imprimir em casa, escolha tamanho A-4, que geralmente é suportado por uma impressora comum. O A4 mede exatamente 210mm x 297mm. Nesta página da Wikipédia há informações técnicas sobre esse tamanho A-4: http://pt.wikipedia.org/wiki/A4.
Existem vários tipos de tamanho indicados: 26 x 20 cm; 31x47 cm ; 22x32 cm; 20x27 cm ; 20x30 cm; 26x35 cm; 21x29,7 cm; ETC.
Dá pra notar que o tamanho de um calendário de mesa é muito variável; o importante é que seja suficientemente grande para ser ostentado em uma parede.
Papel indicado: duplex.
Obs.: Alguns fazem ainda com papel laminado, papel couche; etc. Deve-se ter em mente a durabilidade, porque vai ser posto em uma parede. Quando feito com papéis menos consitentes, com o tempo pode ficar muitom amassado.

É recomendado que faça de acordo com a disponibilidade de sua região, se não tiver coragem de procurar empresas que oferecem estes serviços de impressão de calendários na internet. Converse com o atendente e veja quais os papéis disponíveis, e o que eles sugerem.
As sugestões de papel aqui foram baseadas em conhecimentos meus e principalmente nas informações sobre tipos de papéis e suas aplicações, disponíveis no seguinte link: http://chocoladesign.com/tipos-de-papeis-e-suas-aplicacoes.
Espero que tenha sido útil. Quaisquer outras dicas por favor envie que publico.

(texto de Jackson Angelo)

Fundos para montagens inspirado em Minnie

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Compus estas texturas com tamanho 3600 x 3600 cm; 300 DPI, jpeg. Por isso são arquivos um pouco pesados. São todas inspiradas na Minnie.







 

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