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Ertè - um pouco de sua obra e uma moldura baseada em seu trabalho (PNG)

segunda-feira, 22 de junho de 2009

A seguinte moldura foi inspirada em um desenho de Ertè, um grande artista e designer russo. A moldura é desproporcional no tamanho pra fotos comuns, queria só retratar uma moldura inspirada em Ertè. Os corações quebrados ao redor da moldura são intencionais.
Para baixar clique na imagem! 300 DPI, PNG,
Afinal, um pouco de Ertè:
Sou fã do grande artista russo Ertè, cujo nome original é Romain de Tirtoff (1892-1990). Seus trabalhos são pomposamente lindos e totalmente clássicos. Ele se tornou mundialmente famoso pelos seus desenhos retratando uma moda elegante, que definiam bem o período de arte deco em que ele trabalhou. Seus trabalhos são caracterizados por figuras delicadas e desenhos sofisticados e glamurosos, cuja personalidade e traços são imediatamente reconhecidos só de olhar. Suas idéias e influência no mundo da moda se estenderam até o século 21. ele chegou mesmo a desenhar figurinos para filmes como Ben-Hur, Las Bohème, "Time, The Comedian," Dance Madness, entre outros. Ele fez desde jóias, alfabetos, modelos de roupas, como tinha um jeito de desenhar único, único, único. Vejam estas galerias com costumes magníficos desenhados por ele:
http://www.flickr.com/photos/elena-lu/3221933129/ http://www.erte.com/costume%20designs.htm Tenho alguns desenhos deles coletados na internet. O quer mais gosto é o seguinte alfabeto:

  Esse alfabeto completo e dezenas de arquivos mais do que perfeitos podem ser vistos nesta página:

Eu fiquei impressionado com uma cópia desse alfabeto totalmente em ouro, só não localizei o site novamente. Mas fiquei realmente impressionado com o luxo das obras.
No seguinte site podem ser visualizados alguns dos seus gráficos, inclusive das suntuosas estátuas feitas a a partir dos seus desenhos. Coisa de milionário, possuem preços bem arrojados; a imagem abaixo é de uma estátua em bronze - a Bacante (Bacchante): A galeria online em russo de suas obras também apresenta uma excelente amostra de suas obras. Comece a navegar no site por essa página:

Meu pedestal e o meu próximo

As pessoas nos vêem, alguns nos vêem por anos, mas parece que nunca nos viram de verdade. Fazemos parte de suas cegueiras. O jeito muitas vezes de nos tratar parece ser indiferente ao que realmente somos, vivemos e precisamos. Mesmo daqueles em quem mais esperaríamos luz, os atos, as palavras, a forma de conviver, de se manter distante e frios demonstram o quanto são cheios de escuridão. Falam de amor, de paz, de Deus e procuramos neles essa luz divina e não a encontramos. Uma coisa é falar, é cobrar correção das pessoas, outra coisa é amá-las e dar-lhes exemplos vivos de que elas são importantes, suas opiniões, seus sentimentos, que o que dizemos e pensamos deve ter algum valor, deve ter uma avaliação sincera, sem egocentrismo. Lábios que deveriam estar acostumados a abençoar, bendizer, antes só maldizem, só criticam, são apressados em julgar, fazem acusações, usam de adjetivos procurando depreciar, denegrir, apoucar o seu próximo. Esse próximo nem semelhante mais é a esse ser superior que parece detentor de toda verdade. E a quem ele está convencendo? Ou a quem está enganando? Um ser sem amor, sem doçura, a gente sente tão facilmente.
Por isso, se diz que devemos olhar pra Jesus, não para aqueles que parecem sintetizar em aparência e histórico de vida a pessoa de Jesus. Demonstramos o quanto distante nossa cabeça está de quem é Jesus se agirmos assim, buscando nessas pessoas uma bandeira, um sinal, um ponto de orientação para a bússola das nossas vidas.
Quem não tem amor, quem não sabe amar nunca conheceu a Deus nunca o conhecerá. É a bíblia quem diz: quem não ama seu irmão permanece na morte! Para Deus ele ainda está morto. Por isso, aprender a amar é tão difícil. O diabo de modo algum quer que tenhamos esse aprendizado em sua plenitude. Por isso, ele enche a pessoa de egoísmos e tenta afastar cada pessoa de toda capacidade e possibilidade de amar. Ele semeia o ódio, a inimizade, as contendas, as desconfianças, influencia os lábios de tantos cristãos tão intensamente que faz ninhadas de serpentes e víboras nesses lábios. Assim, porque muitos se deixam influenciar e ser vencidos por essa força, tantos não se sentem amados, ainda que esperando, ainda que cultivando.
Quem será o primeiro a ceder? A sair do seu pedestal, a se reduzir e deixar que a natureza espiritual de Deus produza frutos de paz e traga os benefícios da edificação do amor em seu coração? Quem vai começar a controlar seus lábios e a enxergar o outro como um ser tão especial quanto ele mesmo? Vai olhar pra ele e ao invés de ver apenas defeitos, comece a olhar tentando entender suas limitações, sua história de vida, procurando sempre ajudar? E, ao invés de abusar do poder destrutivo de tantas palavras amargas, procurar motivar o outro a viver, a sonhar, a tentar, a continuar fazendo o seu melhor.
A quem você ajudou com suas palavras esse ano? Sua boca abençoa, chama alguém pelo nome pra lhe falar de coisas boas? Procura enxergar os que são desprezados como Jesus fez? E dar-lhes esperança e mostrar uma luz como Jesus mostrou? Dá atenção aos mais fracos e perturbados ou os apedreja também? É mais fácil criticar do que transformar não é? É mais fácil ter raiva e ignorá-lo até que ele mesmo veja o quanto é indesejável e saia do seu caminho, do lugar onde só as pessoas com sua nobreza e educação podem habitar e pisar o chão?
Será que reinará sempre a incerteza corrupta do que nem comprovado é? Quando nem temos certeza do que sabemos, dizemos sobre o outro, nos tornando testemunhas infiéis, sem causa?
Quem vai começar a ter coragem e buscar saber do outro as razões de tantas situações que induzem ao desamor e julgamentos hostis? Dos tratamentos que julgamos injustos e incabíveis para nossa pessoa, pela pessoa que demonstramos ser, pelo respeito que damos e esperamos o devido retorno?
O amor exige renúncia de nós mesmos em vários aspectos da nossa vida. Sem amor do que adianta minha linda roupa, meu lindo palavreado, se o outro por quem Jesus morreu é menos importante do que meu salário, do que meu mundo chamado EU, do que meu jogo de interesses? Do que o circo das marionetes, palhaços, equilibristas, cachorrinhos e elefantes que estão sob meu controle?
 

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