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Como um vale de ossos secos (poesia com declamação de versículo)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Às vezes parece que é tudo tão em vão
Que os frutos nunca vão crescer
Que as flores não vão desabrochar
Que o inverno congelará pra sempre
E o verão queima todo sonho
E a primavera jamais tem flores de paz
Tantas vezes lamentamos as mãos tão calejadas
Os pés cansados, já sem forças pra andar
E do caminho nos perturbamos cada dia mais
E que tudo de que falamos
Nem pra nós mesmos têm real valor
Nem a mais profunda dor nos faz desmaiar
Nem o grito mais alto parece ser ouvido
Parece tudo tão vão
Já viramos pó
A vida se torna um cadáver
Nada mais parece nos levantar
Viramos um vale de osso secos
Secos!

“Profetize a estes ossos e diga-lhes: Ossos secos, ouçam a palavra do SENHOR! Assim diz o Soberano, o SENHOR, a estes ossos: Farei um espírito entrar em vocês, e vocês terão vida. Porei tendões em vocês e farei aparecer carne sobre vocês e os cobrirei com pele; porei um espírito em vocês, e vocês terão vida. Então vocês saberão que eu sou o SENHOR.” (Ezequiel 37:4-6)

“A seguir ele me disse: ‘Profetize o espírito; profetize, filho do homem, e diga-lhe: Assim diz o Soberano, o SENHOR: Venha desde os quatro ventos, ó espírito, e sopre dentro destes mortos, para que vivam’. Profetizei conforme a ordem recebida, e o espírito entrou neles; eles receberam vida e se puseram em pé. Era um exército enorme!” (Ezequiel 37:9 e 10)

Já podemos ver as flores
E respirar o ar
Nossa vida pôde renascer
Ser refeita
O sol volta abrilhar
Já conseguimos ter certeza
A sepultura foi destruída
Agora brilha radiante a vida
A pele, o corpo, tudo foi refeito
E então já podemos como exército batalhar

(Jackson Angelo)

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