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Imitalma - inventando-se

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Explicando : o tom e as referências meio que religiosas são propositais. Tentei passar o status de endeusamento que uma pessoa se dá ao ser egocentrista, achar que é a medida de tudo, que tudo gira ao seu redor, que as motivações dos outros sempre têm relação com sua própria pessoa. Esse é o viés.

Poesia muito doideira!!!


Ao invés de jeans pano de chão...

Um ser sozinho na parada
Esperando um ônibus que nunca veio
De uma cidade que nunca existiu
Inventando pessoas pra conversar
Falando por elas, fazendo por elas
Mesmo mudo já não suporta sua própria voz
Inventando um saber ainda pior do que estupidez
Seu êxtase é brindar a beleza da luz
Porém, não diferencia o sol no zênite e a lua minguante
Falando da paz
E a boca cuspindo mentiras e enganos

Não tente ir pra direita
Ele acha que é por conta dele
Não tente ir pra esquerda
Ela acha que todo seu movimento é pra ele
Se você se silenciar
É porque não pode sua luz suportar
Se falar demais
Ele será teu único e justo juiz
Ele é qual o diabo na Terra
Ele é deus no céu
E o céu é seu próprio pé

Vou pisar na montanha e ela vai virar pó
Vou pisar na montanha e ela vai virar pó

Tudo gira ao redor de mim!
Tudo gira ao redor de mim!
Se não for assim
Não há início nem fim!

Tudo que falam é por causa de mim
Tudo que fazem ou deixam de fazer é por causa de mim
Falo pra todos porque todos querem me ouvir
Porque fui eu quem inventei o outro
O outro é minha propriedade intelectual

Tudo gira ao redor de mim!
Tudo gira ao redor de mim!
Se não for assim
Não há início nem fim!

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