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O crescimento dos casos de roubos e furtos em Cabedelo

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sei que em algumas regiões do Brasil os números de assaltos, pra falar só desse crime, são estratosféricos. Quando se fala nisso, Rio de Janeiro e São Paulo imediatamente vêm à cabeça, mas Recife, Salvador, entre outras, não ficam devendo muito. Não sei se é ignorância da minha parte, mas obviamente, como os estados do sul também têm muita pobreza, muita gente, muita corrupção também, devem dar sua parcela de contribuição aos altos índices de roubos e furtos no país.
Mas, ainda que não dá pra comparar, as cidades pequenas começam a registrar um aumento desses números. Fale com os habitantes comuns de cada cidade pequena e eles podem dizer. Fale pelo MSN, por e-mail, sei lá. Em minha cidade, Cabedelo (PB), como é de porte pequeno, acontecia muito pouco, mas agora a coisa mudou assombrosamente. São assaltados bancos, farmácias, comércios, pessoas ao saírem de bancos, dentro de ônibus, em locais esquisitos à noite, próximos às universidades particulares, residências da orla marítima (por serem bairros de elite). Entre os fatores que mais contribuíram para esse aumento, pela clareza do que a gente vê e percebe acontecer na cidade, pessoalmente destaco:
1 - De um lado, uns são motivados pela impunidade, falta de policiamento (falta mesmo), precariedade das residências e estabelecimentos comerciais na questão da segurança.
*OBS.: Minha mãe tem uma loja que era roubada por uma colega dela. Aqui tem disso, gente que sabe que a cidade é pequena, o povo é muito pacato e acollhedor, aí vem e faz amizade fácil. Minha mãe ERA assim. Até descobrir que uma senhora roubava a loja, juntamente com uma garota de 17 anos por aí, que sempre vinha com ela. A tática era simples: a menina ficava de olheira, a mulher entrava pra provar roupas. Quando ela entrava jogava algumas peças atrás do provador de roupas. Ela sempre provava muito. Quando era no final, ela colocava todas as roupas que desejava roubar na calcinha dela. Ela vinha com cerca de cinco calcinhas pra poder segurar o peso. As pernas dela também ajudavam, pois eram naturalmente bem abertas. Algumas peças ela tirava rapidamente e jogava atrás sem que ninguém percebesse. Isso com duas pessoas na loja. Sem câmera de segurança, sem fichas de vestuário. Por isso, não consigo acreditar muito em quem tem muita facilidade de fazer amizade, de ter muita liberdade. Hoje em dia, a gente não deve confiar nem na própria sombra. Quando a questão é financeira, a gente deve triplicar a atenção, e ser precavido com as serpentes, isso está escrito na própria bíblia. Elas foram flagradas por mãe graças a um espelho. A funcionária da loja teve que revistá-la. A ladrona tava com um pacotão de roupas no meio das pernas e a olheira nada pode avisar por conta do espelho. Outro detalhe é que a olheira dela sempre vinha com uma bolsa toda dobrada., que ela segurava discretamente claro. Conseguimos dirigi-las à delegacia. Prestamos queixa. As ladronas ficaram detidas só até aquele dia. Nada mais aconteceu nem audiência, nada. Elas confessaram tudo mas nada foi feito.
2 - O crescimento assustador do consumo principalmente de crack, mesmo entre jovens de classe média. Muitos deles por não ter dinheiro para adquirir a droga, acabam roubando seus próprios pais e amigos. Esse fato também aumenta o nível de prostituição, alguns jovens se prostituindo até por um real. Algumas viciadas em crack acabam usando até seus filhos como pedintes, em uma forma de fazer pressionar emocionalmente as pessoas. certa vez, na parada de ônibus, uma usou esse método. E vi quando o menino conseguiu o dinheiro e entregou ao parceiro dela, que já tava esperando, com cara de chapadão mesmo. Conheço alguns que estudaram comigo e caíram nesse precipício.
3 - Não existe nenhum tipo de política efetiva para reabilitação dessas pessoas por parte nem de ONGs, nem de igrejas, nem do governo federal, estadual ou municipal. Por falar em ONGs, aqui em Cabedelo têm algumas, mas ninguém sabe o que elas fazem de concreto.
4 - O número de bocas de fumo, segundos os próprios moradores cresceu demais. |No bairro de Jardim Manguinhos, Renascer III, Poço. Os pontos são fáceis de vistoriar, pois a cidade continua pequena, mas tem que ter alguém que tenha essa responsabilidade e que se predisponha a cumpri-la. É minha opinião. O cidadão comum do Brasill só pode prestar queixa. Mas quando se percebe que as queixam parecem resultar inúteis, o que fazer?

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