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Semblante Descaído (Mara Lima)

sábado, 1 de novembro de 2008

Semblante Descaído
(Mara Lima)

Tenho visto teu semblante descaído,
Como quem quer na jornada desmaiar,
Se a cruz teus fracos ombros tem ferido,
E tu achas mui pesada pra levar!

Ergue os olhos, vê a glória que te espera,
Com as dores não se pode comparar,
O choro pode durar uma noite,
A alegria no amanhã despontará!

Muitos ventos têm soprado em contrário,
Açoitando ferozmente a tua nau!
Não te esqueças que o gemido no calvário
Nos precede no ardor pentecostal!

Quando olhares as feridas em teus ombros,
Provocadas por teus passos sobre a cruz,
Não te deixes levar pelos assombros,
Pois também feriram os ombros de Jesus

Refrão

É certo que um dia o veremos,
Entre multidões no espaço celestial
Ali gloriosos hinos cantaremos,
As lágrimas não teremos jamais
Aqui o sol se põe, a nuvem passa
Ali a noite já não haverá
Aqui na vida tudo é passageiro
Ali eterno gozo durará!


Vai seguindo entre cantos e alegrias,
Até chegares à beira do Jordão,
Onde então tu ouvirás as melodias,
Dos anjos que te esperam em Sião.

Quando olhares entre pedras e brilhantes,
Aluzindo pés e mãos de meu Jesus,
São sinais dos duros cravos flamejantes,
Que o feriram e o mataram sobre a cruz!!

Repete Refrão

Um cahorro inteiro exposto como iguaria num mercado público

Não sei se é um choque cultural. Pelo modo tão afetuoso como se comportam conosco, às vezes até completando o significado do ambiente familiar, ver um cachorro, que poderia ser "meu au-au" exposto em um mercado público como alimento assusta. E assim, tão inteiro, pra não deixar dúvidas.
Isso acontece na China e na Coréia. Aqui talvez sem que a gente saiba, ou ainda por tradição de família ou por pura fome talvez.

Sobre essa fonte de alimento e renda pode-se informar melhor aqui:
http://www.aapn.org/fooddogs.html

Um adolescente ensaiando mais um diálogo que não aconteceu

Um adolescente ensaiando mais um diálogo que não aconteceu

Que cabeça complicada! Na época era um problemão lidar com os próprios sentimentos. E com os dos outros também. Qualquer coisa era demais pra entender. Eu sei o que estou dizendo, mas não é uma generalização. Hoje, como estou, mais confiante ou mais duvidoso em relação ao que entendo do outro, de mim, dos sentimentos? Realizo o diálogo sincero e esclarecedor que ensaio e projeto na cabeça? Dou oportunidade a mim de conversar seriamente sobre o que vai no coração com aquele que perturba minha mente? Acho que compreendo tudo o suficiente e posso tirar minhas conclusões sem conversar?

(apenas registrando um antigo pensamento-desabafo da adolescência)

"Ficou tudo tão complicado. É demais pra minha cabeça! Queria lhe julgar, revidar suas palavras do jeito que sei, mas eu não aprendi a te ferir depois que descobri como somos parecidos. Eu me nego a fazer isso. Ela não vai entender! Não vai entender!
Toda vez que não te vejo penso que é desprezo. Acho que você desaparece de propósito. Não penso em sequestro. Acho que você está com outro, que tem me escondido alguma coisa.
Se vejo um telefone que não conheço, minha cabeça ferve. Uma página cheio de corações sem meu nome. Sei que ela tem um passado... Eu sei, mas... nem sei. Se você se atrasa, se diz estar cansada, que não quer sair. Se não faz carinho como dias atrás. Por que foi me acostumar? Ou por que parou?
É fácil ficar perdido e assustado por conta de nossos pensamentos. Porque quase sempre criamos florestas assombradas, cavernas escuras, labirintos e seres medonhos. É fácil criar um monte de vilões pra gente mesmo, pra vida da gente, pra matar a gente de raiva, de medo, de cansaço.
Se tentasse ler nos meus olhos o que tento explicar, se eu conseguisse entender o que você quer falar. Você sempre diz que não lhe ouço. Também nunca sei dizer o que sinto. Às vezes nem tenho coragem. "Você vai querer me entender?".
Se gostasse mesmo de mim tanta coisa seria diferente.
Cada um tenta se justificar e nenhum defende o outro, nenhum acredita no outro. O outro parece sempre ser culpado e nossa responsabilidade parece ser sempre menor. Só sei que tou sendo verdadeiro."
 

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