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Re-visão (sobre o limite da visão)

sábado, 13 de dezembro de 2008


Se meu olho fosse à prova de escuridão
Se todas as coisas estivessem sempre claras
Ou já tivesse chegado a um absoluto
E nenhum detalhe mais fosse preciso
Se pudesse ir além do que alcançam minhas pobres lentes mortais
Se o retrato de cada pensamento
Pudesse ver através das mentes
Se pudesse me ver nos olhos de quem me vê
Se minha visão me permitisse desbravar os infinitos pontos cósmicos
Onde as estrelas e galáxias se escondem
E até minhas estrelas estivessem claras no céu da minha consciência
Se não precisasse piscar os olhos
Fechar os olhos, descansar os olhos por horas no sono
Então minha visão seria a própria divindade
O que posso esperar da minha visão?
Eu me contento em ver esse pouco que está à minha volta
E pouco a pouco ver o que está a quilômetros
No meu paciente movimento no tempo e no espaço
Ver algo de mim no pouco que faço
Ver algo do amor acontecer quando há como
Ver o que não vejo pela energia vibrante da minha alma  (JAP)

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