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Poliamor (nova - ????? - forma de relacionamento)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Conforme tradução da wikipedia para o wiki polyamory, o "poliamor" é uma opção ou modo de vida que :
"[...] defende a possibilidade prática e sustentável de se estar envolvido de modo responsável em relações íntimas, profundas e eventualmente duradouras com vários parceiros simultaneamente."
Ele recusa a monogamia como necessidade ou princípio.
Em minha cidade poucos sabem o que significa poliamor. Já ajudei algumas pessoas a compreenderem o significado desta palavra. Minha intenção não é defesa ou divulgação do movimento ou dos princípios do poliamor, mas identificar um termo novo para um modo de vida que, no meu entendimento, não é tão novo assim. Muitos casais na prática agem dessa forma: se conformam com relações extraconjugais do seu parceiro, sem questionamentos, porém sem uma definição clara dos seus procedimentos amorosos. O poliamor, pelo contrário, exige definição e clareza.
Ainda segundo a Wikipédia, existem várias formas de poliamor:

"Existem várias maneiras de o pôr em prática, consoante às preferências dos interessados, e necessariamente deve envolver o consentimento e a confiança mútua de todas as partes envolvidas.
Polifidelidade: envolve múltiplas relações românticas com contacto sexual restrito a parceiros específicos do grupo.
Sub-relacionamentos: distinguem-se entre relações "primárias" e "secundárias" (um exemplo é a maioria dos casamentos abertos)
Poligamia (poliginia e poliandria): uma pessoa casa com diversas pessoas (estas podem ou não estarem casadas ou terem relações românticas entre elas).
Relações em Grupo/casamento em grupo: todos se consideram associados de forma igualitária.
Popularizado até certo ponto por Robert A. Heinlein, em romances como: Stranger in a Strange Land e The Moon Is a Harsh Mistress, Starhawk nos seus livros The Fifth Sacred Thing e Walking to Mercury.
Redes de relacionamentos interconectados: uma pessoa em particular pode ter relações de diversas naturezas com diversas pessoas.
Relações Mono/Poli: um parceiro é monogâmico, mas permite que o outro tenha relações exteriores.
Os chamados "acordos geométricos", que são descritos de acordo com o número de pessoas envolvidas e pelas suas ligações.
Exemplos incluem "trios" e "quadras", assim como as geometrias "V" e "N". O elemento comum de uma relação V é algumas vezes referido como "pivô" ou "charneira", e os parceiros ligados indirectamente são referidos como os "braços". Os parceiros-braço estão ligados de forma mais clara com o parceiro pivô do que entre si. Situação contrastante com o "triângulo", em que todos os 3 parceiros estão ligados de forma equitativa. Um trio pode ser um "V" , um triângulo, ou um "T" (um casal com uma relação estreita entre si e uma relação mais tênue com o terceiro). A geometria da relação pode variar ao longo do tempo.
Algumas pessoas em relações sexuais e/ou emocionais exclusivas podem, mesmo assim, auto-intitularem-se poliamorosas, se tiverem laços emocionais relevantes com outras pessoas. Adicionalmente, pessoas que se descrevem como poliamorosas podem entrar em relações monogâmicas com um determinado parceiro, quer por terem negociado a situação, quer por se sentirem bem com a situação monogâmica com aquele parceiro em particular.
Alguns praticantes do poliamor são adeptos do swing."

É possível que eu tenha um ponto de vista a respeito? Sim, tenho: a bíblia. Se eu dissesse o alcorão, muitos teriam uma expectativa medonha e vil. Se dissesse os livros de Paulo Coelho, Alan Kardek, algum livro psicografado por espíritos, quantos não teriam uma visão pacífica, me achariam iluminado, diferente, superior, evoluído? Ou o contrário. Quando digo a bíblia, católicos e protestantes ficam felizes alguns nem tanto). Mas, não quero me colocar como juiz de ninguém. Conforme afirmou Jesus: "minha palavra o há de julgar!", então, no meu caso, não sou eu quem julga ou pode julgar, mas o que se pode dizer a partir do referencial que tomo para minha vida. Meu referencial é a bíblia e não tenho outro, porque é minha realidade. Ainda que nos últimos dias não tenho conseguido equilíbrio entre o que creio e algumas de minhas ações, mas reconheço e luto para me aperfeiçoar. Aperfeiçoar-se também de acordo com esse referencial.
Quem tem sua vida faz dela o que quer e o que espera ser o melhor para ela. Reconheço, pelo menos eu, que ainda existem alguns que gostam de ser infelizes, de se maltratar, sofrer e negar alegria e bem-estar para si mesmos.
Mas tenho que assumir o que conheço ser verdadeiro e arcar com as consequências deste conhecimento. Sei ainda que ao sssumir verdadeiramente meu ponto de vista, arrebanho inimigos sem causa contra mim. Nisto se cumpre o que Deus diz: "quem se gloriar glorie-se nisto: de me conhecer."
Sem pretender estabelecer estudos bíblicos sobre o poliamor, no momento, apenas recordo que Deus fez a criação perfeita e para Adão, o primeiro homem, criou Eva, uma única adjutora (o termo adjutora quer dizer auxiliadora, que ajuda), que o acompanhou até o fim dos seus dias, e com ele constituiu família, conforme o texto bíblico.
Deus não muda é outro fundamento do criador.
Este assunto é complicadíssimo se não houver uma base sólida das Escrituras, porque o próprio texto bíblico do Antigo Testamento relata claramente casos de poligamia nas famílias. Sobre esse assunto achei muito pertinente o texto "Deus permitiu a poligamia?", disponível no site: http://www.palavradaverdade.com/print2.php?codigo=1577.

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