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O paradoxo de nosso tempo (não é de Carlin)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Uma explicação de 2004 sobre a autoria:
http://ajvasaris.com/archives/000335.html
Um estudo inteiro sobre sua real autoria:
http://www.snopes.com/politics/soapbox/paradox.asp

O paradoxo de nosso tempo
Uma simples leitura com um mínimo de compreensão revela a lamentável pobreza de fundamentos do texto. O pior é a expressão absoluta de uma voz representativa da humanidade, utilizando-se de um "nós" consumista, que retrata uma classe média com dinheiro pra cometer ricos excessos. Não é assim a humanidade. Que hóóórror!
Minha professora Lurdinha Dantas, que se "via" como professora de algumas disciplinas no curso de jornalismo da UFPb é quem adorava iniciar as aulas citando estes textos como coisas gloriosas que recebia por e-mail.
O paradoxo do nosso período na história é que temos prédios maiores,
Mas temperamentos mais curtos;
Estradas mais largas,
Mas pensamentos mais estreitos;
Gastamos mais
E temos menos;
Compramos mais
E aproveitamos menos.
Nossas casas são maiores e nossas famílias menores,
Temos mais conveniências, porém menos tempo;
Temos mais estudo e menos bom senso;
Mais conhecimentos e menos capacidade de julgamento;
Mais especialistas e mais problemas,
Mais remédios e menos saúde.
Bebemos demais, fumamos demais, gastamos demais,
Rimos de menos, dirigimos com demasiada velocidade,
Perdemos com facilidade a paciência, dormimos muito tarde,
Levantamos com o corpo quebrado, lemos pouco,
assistimos TV em demasia e rezamos raramente.
Multiplicamos as nossas posses, mas reduzimos o seu valor.
Falamos demais, amamos de menos e odiamos muito.
Aprendemos como ganhar a vida, mas não como viver.
Adicionamos anos às nossas vidas e não vida aos nossos anos.
Fomos à Lua e voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua,
Para falar com o nosso novo vizinho.
Conquistamos o espaço exterior, mas não o interior.
Fizemos coisas maiores, mas nem sempre melhores.
Às vezes limpamos o ar, mas poluímos as almas.
Conquistamos o átomo, mas não os nossos preconceitos.
Escrevemos mais e aprendemos menos;
Planejamos mais e conseguimos menos;
Aprendemos a correr, mas não a esperar;
Construímos cada vez mais computadores, para armazenar mais
informações e produzir mais cópias,
Mas nos comunicamos cada vez menos.
Estes são os tempos do “fast food” e da digestão lenta;
De homens grandes, com personalidades mesquinhas;
De lucros enormes e relacionamentos pequenos.
Estes são os dias de dois empregos e mais divórcios;
Casas mais bonitas e lares desfeitos.
Estes são os dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis,
moralidade abandonada, encontros por uma noite, obesidade disseminada e pílulas para tudo, da alegria à calma e até à morte.
É um tempo onde há muito nas vitrines e pouco no depósito.
Um tempo onde a tecnologia permite que você leia isto e escolha o que fazer:
Dividir este sentimento ou apenas clicar em DELETE.
Lembre-se, diga uma palavra boa para aquele que lhe olha com medo,
Porque aquele pequenino crescerá em breve e o abandonará.
Lembre-se, abrace com carinho quem estiver ao seu lado,
Porque este é o único tesouro que você pode oferecer, sem lhe custar nada.
Lembre-se de dar as mãos e aproveitar o instante,
Eis que, algum dia, aquela pessoa não estará ao seu lado.
Dê um tempo ao Amor, dê um tempo às palavras, dê um tempo e divida os preciosos pensamentos da sua mente.

O texto acima não é de George Carlin! O próprio Carlin pede em seu site que esse texto não seja atribuído a ele:
http://www.georgecarlin.com/home/dontblame.html

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