Pesquisar neste blog

Silenciando Para Ouvir a Deus, o Próximo e o Coração.

domingo, 20 de janeiro de 2008



Peguei esse texto no blog de Hugo Otávio. Tenho que repassá-lo, pois acredito nele. Mesmo para quem não acredita em Deus ou em qualquer tipo de religião, não possui nenhum credo, ele pode ser adaptado para situações comuns do quotidiano que envolvem os processos de comunicação.
"Silenciando Para Ouvir a Deus, o Próximo e o Coração.


Existe o lado bom e o ruim do silêncio. O lado ruim pode ser patológico ou pecaminoso: Silenciar por causa da timidez, baixa auto-estima ou medo incontrolável são exemplos de quadros doentios que necessitam de cura interior. Sempre que o silêncio for praticado como uma atitude de desprezo ou indiferença, orgulho e isolamento social premeditado será visto como pecado. Silenciar para o próximo omitindo ajuda ou silenciar para Deus não confessando o pecado praticado são atitudes de corações endurecidos e refletem o lado ruim do silêncio. Felizmente existe o lado positivo do silêncio que pode trazer grandes benefícios. O silêncio pode ser uma terapia.
Silenciar para aguardar;
Silenciar para evitar confronto;
Silenciar para dar oportunidade aos outros;
Silenciar para se submeter;
Silenciar para não se envolver;
Silenciar para se humilhar;
Silenciar para fazer diferença;
Silenciar para não revidar;
Silenciar para sossegar;
Silenciar para dormir;
Silenciar para aquietar-se;
Silenciar para se acalmar;
Silenciar para refletir e meditar;
Silenciar para gerar expectativa;
Silenciar para guardar segredo;
Silenciar para descansar a voz;
Silenciar para exercer o domínio próprio;
Silenciar para melhor observar;
Silenciar para aprender com os que falam;
Silenciar para compreender melhor;
Silenciar para dar atenção;
Silenciar para respeitar;
Silenciar para ouvir o próximo;
Silenciar para ouvir o coração;
Silenciar para ouvir Deus.

A terapia do silêncio acontece quando cultivamos o hábito de praticá-lo diante de situações específicas que mais nos provocam:
A precipitação em dar uma resposta sem refletir, por exemplo, pode ser mudada se introduzirmos um breve silêncio entre a pergunta e a resposta, servindo de lembrete ao cérebro de que esta pausa significa pensar antes de responder. Quando silenciamos a percepção torna-se mais aguçada e consequentemente nossa capacidade de compreensão dos fatos e idéias. O silêncio ajuda no entendimento.

Falar sem conhecimento é um desastre.
O silenciar diante de pequenas ofensas deve ser praticado como forma de exercício do domínio sobre estímulos e impulsos. Podemos e devemos treinar o silêncio em diversas situações para gerarmos o hábito do domínio próprio, da melhor reflexão e da saúde emocional.

Há três tipos de silêncio quer devem ser praticados pelos cristãos:
O contemplativo, a Deus;
O atencioso, ao próximo;
O terapêutico, a nós mesmos.
1- O Silêncio Diante de Deus – Contemplativo
O Silenciar como atitude de: Respeito – Reverência – Temor
Apocalipse 8.1
Quando abriu o sétimo selo, fez-se silêncio no céu, quase por meia hora.
Habacuque 2.20
Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra.
Zacarias 2.13
Cale-se, toda a carne, diante do Senhor; porque ele se levantou da sua santa morada.
Silenciar como atitude de fé:
Salmos 62.5
Ó minha alma, espera silenciosa somente em Deus, porque dele vem a minha esperança.
Lamentações 3.26
Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor.
Um tempo de contemplação.
Um tempo de meditação.
Um tempo para ouvir Deus.
Um tempo de aprendizagem.
(LC 2:19) "Mas Maria guardava todas estas coisas, meditando-as em seu coração."
Para ouvir é preciso calar.
Sem a presença do silêncio não podemos ouvir, as palavras ficam imperceptíveis, confusas ou perdem o sentido. Silenciamos nossas opiniões e idéias. Calamos o ego para ouvir a Deus.
2 – O Silêncio Diante dos Homens - Praticando o silêncio atencioso.
Há pelo menos cinco vantagens na prática do silêncio atencioso:
Evitamos falar coisas infrutíferas;
Criamos a oportunidade para que outros expressem seus pensamentos e emoções;
Aprendemos com os conselhos, experiências e opiniões do próximo;
Desenvolvemos um interesse maior pelas pessoas;
Criamos vínculos de amizade com as pessoas.
As palavras em demasia mais afastam do que aproximam.
(PV 10:19) "Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio."
PV 17.28 - Até o tolo, estando calado, é tido por sábio; e o que cerra os seus lábios, por entendido.
O sábio é aquele que também sabe silenciar e conhece a hora certa de calar. Nem tudo na vida tem de ser contado, nem todas as opiniões precisam ser compartilhadas.
O silêncio pode ser proposital e estratégico, despertando atenção, reflexão e mudança de comportamento nas pessoas.
Mateus 26.63
Jesus, porém, guardava silêncio.
Quando cultivamos o silêncio atencioso, além de evitarmos falar muitas coisas infantis e improdutivas, permitimos que outros expressem seus pensamentos e emoções.
------------ --------- --------- --------- --------- --------- --------- --------- -----
O falar com elegância fascina os ouvidos nobres, mas às vezes, o silêncio é quem enobrece o diálogo.
------------ --------- --------- --------- --------- --------- --------- --------- -----

Um silêncio vivido junto com o nosso próximo produzirá muito fruto de amizade e sinceridade. O silêncio atencioso consegue levar o coração e a mente para um interesse maior pelo nosso próximo do que a simples troca de informações. Ele desperta nossos sentimentos em direção ao próximo.
O silêncio atencioso aumenta o conhecimento. Silenciar para ouvir um conselho, uma orientação, uma experiência.

3- O Silêncio a Si Mesmo - Terapêutico

O silêncio a si mesmo tem duas aplicações importantíssimas:
Silenciar para ouvir o coração;
O Silêncio Sabático.
Silenciar para Ouvir o coração
Refletir e ponderar sobre nossos próprios pensamentos, feitos, sonhos e sentimentos.
"Examine-se, pois, o homem a si mesmo..." I Co 11:28
Trata-se de uma introspecção, auto-análise, um mergulho no mais recôndito de nosso ser, reavaliando nossa motivação, propósitos, sensibilidade e comportamento. Como estamos? Somos os mesmos? Em que mudamos?
Silêncio Sabático
A prática do silêncio em períodos programados. Um tempo de silêncio. O silêncio sabático da fala, da voz, da opinião, do barulho.
Silêncio para o corpo:
Silenciar para sossegar, descansar e dormir.
Silêncio para a alma:
Um momento de paz, de tranqüilidade no coração. É calmante, anti-estressante, amigo da quietude, serenidade, do domínio próprio e da longanimidade. O silêncio terapêutico é balsâmico: alivia as tensões e sereniza a alma.
Silêncio para calar todas as vozes e esperar em Deus. Ele aguça nossa percepção espiritual e o discernimento da vontade do Senhor.
Shalom Adonai!
Por: Benne Den
Comunidade de Nova Vida - Itapajé-Ceará "

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Para seu comentário ser publicado:
1 - Não faça comentários ofensivos, abusivos, com palavrões, que desrespeitem as leis dos país.
2- Os comentários devem ter relação com a postagem.

 

Seguidores do blog

Mais lidos